quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Por quem os sinos dobram, John Donne



"Ninguém é uma ilha, 
ninguém é completo em si mesmo;
cada ser humano é um pedaço do continente, uma parte da terra. Se o mar leva uma porção da terra,
 toda Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como a casa teus amigos ou a tua própria casa;
a morte de qualquer ser humano me diminui, porque estou ligado a humanidade, portanto nunca perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti." 

John Donne
in  “Meditações XVII”. Este trecho de John Donn tornou-se célebre e inspirou o escritor norte-americano Ernest Hemingway em seu romance “Por quem os sinos dobram”, citação que mais tarde virou filme com Ingrid Bergman e Gary Cooper (1943), como também "Homem Algum é Uma Ilha", de Thomas Merton.

John Donne (Londres, Inglaterra, 1572 – Londres, Inglaterra, 31 de março de 1631) foi um poeta jacobino inglês, pastor, advogado e o maior representante dos poetas metafísicos da época. Sua obra é notável por seu estilo sensual e realista, incluindo-se sonetos, poesia amorosa, poemas religiosos, traduções do latim, epigramas, elegias, canções, sátiras e sermões. Sua poesia é célebre por sua linguagem vibrante e metáfora engenhosa, especialmente quando comparada à poesia de seus contemporâneos.


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Original Text

“No man is na island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if promontory were, as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were. Any man’s death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee”.

John Donne
in  'Meditation XVII'.

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