"Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir."
"Se dermos atenção à nossa respiração, se tivermos consciência da nossa respiração, muitos mistérios poderão ser revelados sobre nós mesmos e sobre o que se passa ao nosso redor." Swami Dattatreya
“As mulheres que vivem esperando o próximo creme milagroso, e não percebem que a beleza vem de uma felicidade secreta e de um equilíbrio interno.” Sophia Loren
"É tão raro amarmos alguém por inteiro, com aquilo que nos agrada e com aquilo que não nos agrada. É tão raro sermos amados por inteiro, com nossas cavidades de sombra, com nossos dorsos de luz". Jean-Yves Leloup
"Parei bem ali, estou no pensamento entre os dois passarinhos de pena cantarolando para os de cimento…" Lilly Falcão Lilly Falcão, brasileira que se diz matuta de Timbaúba (PE), reside em Recife (PE). Publicou em várias antologias: "Crônicas" (Anjos de Prata, 2005 e 2006); "Poemas"(Mosaico Ed. Andross 2005), tendo sido a vencedora do concurso nacional de depoimentos sobre a obra de Fernando Sabino, texto publicado no prefácio da edição comemorativa dos 50º aniversário da obra "O encontro marcado". Venceu, também, o 1º Concurso de Poesia da Editora Arte Literária, São Paulo/2007; e o 1º Concurso de Microcontos da Andross Editora, São Paulo/2007. É advogada e servidora do Tribunal Regional Federal.
"Meu coração se transforma a cada experiência. Mas ainda palpita, sobressalta e se assusta. Ainda é vulnerável como quando eu tinha dez anos." Lya Luft
"Aprenda a amar com todo o seu coração aceitar o lado desagradável dos outros (e o seu). Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso ter um grande coração para incluir os espinhos." Provérbio Budista
Nem todas as pessoas conseguem transformar o amor de sentimento em
gesto. O amor puramente subjetivo, aquele que é apenas sentimento,
aparenta ser, fazer ou merecer pouco, embora vibre muito. É uma forma
aparentemente passiva de amar.
Aquele silêncio, por exemplo, em casa, com a mulher, ou marido, com o
pai ou a mãe. Aquele silêncio machuca quem nos esperava alegres e
falantes, contando as batalhas e peripécias da vida. No entanto, cheios
de coisas para contar, nada sai da nossa garganta... Ou uns poucos
“sins” e “nãos”, frases sintéticas e um ar irritado, com pressa para
acabar o assunto. Talvez aquele silêncio pudesse ser traduzido assim:
- Minha mulher, ou meu marido, ou minha amante, ou minha amada, ou minha
namorada, ou minha mãe, ou meu pai, ou meu avô, eu te amo tanto que
posso entregar meu cansaço, meu silêncio, minha necessidade de ficar um
pouco calado, de nada contar, não falar, não ser solicitado. Eu estou
aqui a seu lado como quem pede socorro em silêncio, na suposição e
esperança de que aqui ninguém me exija ser brilhante, bom, perfeito. Eu
homenageio você e seu amor com meu silêncio, e até com meu cansaço e
egoísmo, porque sei que você saberá entendê-los”.
É bom poder silenciar junto, sem medo, sem insegurança de que a falta de
palavras sugira que algo está errado. Pelo menos 50% dos problemas e
sentimentos de rejeição derivam da tradução equivocada de atitudes que
parecem expressar indiferença ou desamor.
Nos sentimos autorizados a ser chatos, cansados, entediados, silenciosos
e egoístas para que o parceiro/a ou parente ou amigo tenha a certeza de
que nos sentimos amados por ele e o amamos. Com quem nos ama ficamos à
vontade para exercer nossos impulsos menores, desprezíveis ou primários.
Outro dia tive o privilégio de assistir à conversa de quatro homens
brilhantes em suas respectivas profissões e amores. Eles esqueceram que
eu estava ali e começaram a abrir seus corações. Todos eles, veteranos
de vários casamentos, foram unânimes em dizer que nós mulheres nunca
entendemos quando eles querem ficar sozinhos ou “na deles”, passando a
considerar que o problema é com a relação. Se o homem chega em casa,
afrouxa a gravata e precisa de um tempo de despressurização para separar
trabalho, casa, ele próprio e ele marido, já ficamos enlouquecidas para
contar o nosso dia, ouvir o dele, saber isso e aquilo. Tudo isso num
ritmo frenético e absolutamente feminino, que só faz sentido para nós.
Respire fundo, chame seu anjo para ajudar você a olhar a vida com esse
novo enfoque, aprendendo a respeitar e a compreender os espaços que as
pessoas necessitam.
É preciso enorme compaixão e incomensurável carinho pelos que nos doam o
seu amor através da esperança de que sejamos suficientemente fortes
para receber e aceitar o seu silêncio, o seu cansaço, o seu tédio.
Peça a seu anjo que lhe dê sinais, que abrande sua ansiedade. Faça as
meditações, sinta-se conectado com seu anjo para ter a grandeza da
percepção maior, para ampliar sua maneira de amar.
A vida compartilhada com seu anjo fica mais leve, mais fácil de levar.
Esse seu amigo inseparável e incansável, está aí ao seu lado, para que
vocês juntem forças para entender as formas de amor que existem.
É arriscado, mas só assim é possível viver.
Um poema sobre riscos, de autor desconhecido:
“ Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu Eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada.
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Elas podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver.
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Elas abriram mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre.
O filósofo Soren Kiekegaard diz clara e simplesmente:
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida.” AMOR SILENCIOSO
Artigo extraído da revista ANJOS Por Mirna Grzich Referência em música, bem-estar, qualidade de vida, consciência e transformação na cultura, jornalista visionária, comunicadora e terapeuta, Mirna Grzich iniciou-se em múltiplas tradições espirituais com mestres e pesquisadores como Rajneesh/Osho, Krishnamurti, Mestre Agenor e Chagdud Tulku Rimpoche, Fritjof Capra, Deepak Chopra, Brian Weiss e o Dalai Lama.
Criou o Programa Música da Nova Era, a Coleção Anjos, a Revista Meditação, e a Coleção Quem é Você com 16 CDs -- um verdadeiro mapa de autoconhecimento e de música -- disponível agora completa, em belíssima edição para colecionadores. Atualmente, oferece palestras e workshops.
"No infinito da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo..." Louise Hay Escritora motivacional americana e fundadora da Casa Hay 08/10/1926 - 30/08/2017