quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ALOHA



Uma expressão havaiana, que todos conhecem, e que vem da tradição dos Kahunas, uma de suas palavras mais sagradas e poderosas.
Seu sentido mais profundo implica a alegria de compartilhar energia vital - amor, no presente.
É formada pela sobreposição de cinco palavras que expressam um código de ética e de conduta, uma filosofia de vida e convívio:

 
ALOHA! 

 
Akahai - ser gentil;
Lokahi - ser receptivo;
Olu 'Olu - ser cordato;
Há 'Ala 'A - ser humilde;
Ahonui - paciência.

 
Em um nível espiritual, Aloha é uma prece divina.
É reconhecimento das Divindades que moram dentro de cada ser humano.
Na conotação sagrada é indicada pelas raízes destas palavras:
Aloha (Alo = presença, frente, face) + (ha = respiração) "a presença (divina) da respiração".

 
Colaboração de: Eloisa Portes Teixeira

 
Feliz 2011 e ALOHA à todos!

 
Abraços,
Cristina

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE ANO NOVO!

"Aquilo que a lagarta chama de fim de mundo nós chamamos de borboleta."


A vida não é um ensaio de teatro. Só se vive uma vez. Você jamais terá outra oportunidade de viver este momento. Nem qualquer dos seguintes. Então é melhor levar a vida numa boa. Ver a vida cor-de-rosa. As ideias mais simples são as mais fortes. O ideal seria poder colar asas de anjo em nossas costas para voar bem alto. Para longe de tudo o que não está bom. Para finalmente ficar nas nuvens. Nadar na felicidade. Durante a vida toda, a vida toda. Posso lhes emprestar minhas asas quando quiserem... mas cuidado com a queda! Porque as primeiras asas que conseguiram me fazer voar de verdade em direção à felicidade foram as que um dia brotaram na minha cabeça. Era sem dúvida tudo o que me restava a fazer: um motorista afobado tinha me quebrado todo. Eu fiquei preso à cama incapaz de fazer qualquer movimento. Como uma borboleta presa na coleção de um entomologista. Sem me mexer. Com a mente invadida de borboletas negras. Muitos meses depois, nasceu a primeira borboleta cor-de-rosa. Depois outra. Depois mais outra. Logo eram centenas. E minha vida inteira mudou.
Cabe a você reconstruir suas próprias borboletas. A seu modo. E deixar o feitiço agir. Deixá-las se colorirem de rosa e se multiplicarem em sua cabeça: dar asas a seu espírito, dar asas a suas borboletas. E será sua vez de sentir as asas brotarem. Não será mais preciso colá-las, você vai decolar por si só, sem esforço como num passe de mágica.
Devemos urgentemente aprender a escutar nosso próprio coração, a reencontrar nossos pontos de referência, nossas raízes.
Levar o tempo que for preciso para compreender, para assimilar. Para redescobrir o verdadeiro valor das coisas simples, das pequenas coisas insignificantes que fazem toda a diferença.
Conquiste sua felicidade, torne sua vida mágica. A felicidade é contagiosa, todos a sua volta serão beneficiados. Como uma chuva de pétalas de rosa.
Por que não decidimos transformar o mundo, a vida?
Inaugurar uma nova maneira de viver, relações mais humanas, leves como as borboletas.
Você talvez conheça a teoria do climatólogo Edward Lorenz, o Efeito Borboleta: uma borboleta que bate asas no Brasil pode desencadear um ciclone do outro lado mundo. Então imagine o efeito de uma infinidade de borboletas. De dez, cem, mil, milhões de borboletas! Cor-de-rosa. Todas cor-de-rosa...
Desejo-lhe um bom vento, borboleta. E, principalmente, uma vida boa, uma vida bela...

Dominique Glocheux
Trecho do livro: A vida é bela, editora sextante

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE NATAL



A minha mensagem de Natal é esta linda canção trecho do filme EXPRESSO POLAR (When Christmas comes to town).   
FELIZ NATAL!!!

Com carinho,
Cristina

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

10 SUGESTÕES PARA FELICIDADE



1º Não se preocupe
- De todas as atividades humanas, preocupar-se, é a menos produtiva.

2º Não se deixe dominar pelo medo
- A maior parte das coisas que tememos nunca acontecem.

3º Não guarde rancor
- Ele é uma das cargas mais pesadas da vida.

4º Enfrente um problema de cada vez
- Seja como for, só poderá tratá-los um por um.

5º Não leve os problemas para cama
- São maus companheiros do sono.

6º Não compre os problemas dos outros
- Eles podem lidar com eles melhor do que você.

7º Não reviva o passado
- Ele já passou. Concentre-se no que se passa na tua vida e seja feliz agora.

8º Seja um bom ouvinte
- Só quando escutar, obterás idéias diferentes das tuas.

9º Não se deixe abater pela frustração
- A autocompaixão só interfere com as ações positivas.

10º Contabilize todas as coisas boas
- Mas não esqueça as pequenas.
Muitas coisas boas pequenas, fazem uma grande.




Colaboração de: Suzi S. da Silva

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

VIVA PARA SURPREENDER A SI PRÓPRIO




Nós nascemos com um potencial
infinito de realizações.
Porém, à medida que vamos sendo educados,
durante a infância e adolescência.
perdemos a rota original de nossa
própria existência.
Deixamos de fazer aquilo que nos realiza
e passamos a agir em função dos outros:
pais, professores e depois toda a sociedade.
Nosso objetivo de vida nos é imposto
e passamos a condicionar nosso sucesso
ao aplauso das pessoas que nos cercam.
Para continuar merecendo essa aprovação,
progressivamente abandonamos nossas vocações
e passamos a realizar os desejos alheios.
A maioria das pessoas vive para ser admirada
por uma multidão de olhos vorazes que,
muito provavelmente, não se cruzarão mais.
Quando elas param para perceber o rumo
dado as suas vidas, verificam que apenas
colecionaram cupons que não servem para nada.
Quem consegue realizar as metas de sua alma
é feliz e desperta admiração
devido a sua integridade como pessoa.
Ao contrário, quem vive para ser admirado
sempre será infeliz, porque está deixando de lado
o compromisso consigo mesmo.
Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos.
Alguns se sentem infelizes, mas raciocinam:
'Se os outros estão aplaudindo é porque estou
no caminho certo'.
E avançam nas suas frustrações.
Você é mais importante do que qualquer
julgamento alheio.
 
Para ser feliz, viva para surpreender a si próprio, e não aos outros.

(o título original deste texto é: Infelicidade é viver para impressionar os outros‏).
 
Roberto Shinyashiki

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fábula de Tolstói



Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida:
– Tem um trocadinho aí pra mim, moço? – murmurou, estendendo mecanicamente seu velho boné.
– Não, não tenho – disse o estranho. – O que tem nesse baú debaixo de você?
– Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em cima dela.
– Nunca olhou o que tem dentro? – perguntou o estranho.
– Não – respondeu. – Para quê? Não tem nada aqui, não!
– Dá uma olhada dentro – insistiu o estranho, antes de ir embora.
– O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.

Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para dentro. Não de uma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que você esteja pensando indignado: "Mas eu não sou um mendigo!" 

Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza – a radiante alegria do Ser e uma paz: inabalável – são mendigos, mesmo que possuam bens e riqueza material. Buscam, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação, segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo.

(Trecho retirado do livro “O Poder do Agora”, Eckhat Tolle)

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"Nós buscamos a felicidade por toda parte, mas somos como o mendigo da fábula de Tolstói, que passou a vida sentado em cima de um pote de dinheiro, mendigando centavos a de todos os passantes , sem saber que sua fortuna estava bem debaixo dele o tempo todo. O seu tesouro - a sua perfeição - já está dentro de você.Porém, para acessá-lo você precisa deixar pra trás o frenesi da mente e abandonar os desejos do ego, e adentrar o silêncio do coração."
(trecho do livro COMER REZAR AMAR, Elizabeth Gilbert)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O PONTO NEGRO





Conta-se que um professor preparou sua aula  estendendo um grande lençol branco numa das paredes da sala. À medida que os alunos iam entrando, tinham sua curiosidade despertada por aquele objeto estranho estendido bem à sua frente.

O professor iniciou a aula perguntando a todos o que viam. O primeiro que se manifestou disse que via um pontinho preto, no que foi seguido pelos demais. Todos conseguiram ver o pontinho preto que fora colocado, de propósito, no centro do lençol branco.
Depois de perguntar a todos se o ponto preto era a única coisa que viam, e ouvir a resposta afirmativa, o professor lançou outra questão:

—Vocês não estão vendo todo o resto do lençol? Vocês conseguem somente ver o pequeno ponto preto e não percebem a parte branca, que é muito mais extensa?
Naquele momento os alunos entenderam o propósito da aula: ensinar a ampliar e educar a visão, para perceber melhor o conjunto e não ficar atento somente aos pormenores ou às coisas negativas.

Essa é, na maior parte das vezes, a nossa forma de ver as pessoas e situações que nos rodeiam. Costumamos dar um peso exagerado às coisas ruins e pouca importância ao que se realiza de bom.

Se um amigo sempre nos trata com cortesia, com afabilidade e atenção e, num determinado momento, nos trata de maneira áspera, pronto. Tudo o que ele fez até então cai por terra. Já nos indignamos e o conceito que tínhamos dele até então, muda totalmente.

É como se nossos olhos só pudessem ver o pequeno ponto preto. Não levamos em conta a possibilidade de nosso amigo ou amiga estar precisando da nossa ajuda. Não nos damos conta de que talvez esteja com dificuldades e por isso nos tratou de forma diferente. Temos sido tão exigentes com os outros! Mas, se somos nós que estamos indispostos, todos têm que suportar nosso mau humor, nossa falta de cortesia.



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Um casal completava seus 60 anos de matrimônio, e uma das netas perguntou à avó:
—Vózinha, como é que a senhora aguentou o vovô até hoje? Ele é uma pessoa muito difícil de tolerar.

A vovó, com um sorriso de serenidade, respondeu à neta:

—É simples, minha filha. Eu sempre tive comigo uma balança imaginária. Colocava num dos pratos as coisas ruins que seu avô fazia. No outro prato da balança eu depositava as coisas boas. E o prato sempre pendia para o lado das coisas boas.

Nós também fazemos uso da balança imaginária. Mas, muitas vezes, o peso que atribuímos às coisas ruins é desproporcional e a balança tende a pender mais para esse lado. Vez que outra é importante que façamos uma aferição na nossa balança, para verificar se ela não está desregulada, pendendo muito para o lado dos equívocos.

Saibamos valorizar as boas ações. Não façamos como os alunos, que só viam o ponto preto no centro de um enorme lençol branco. Eduquemos a nossa visão para perceber melhor as coisas boas da vida. Desenvolvamos a nossa capacidade de ver e valorizar tudo o que nos acontece de bom.


Os benfeitores da Humanidade recomendam que sejamos severos para conosco mesmos e indulgentes para com nosso próximo. Contrariando tal recomendação, a maior parte das vezes somos indulgentes para conosco e muito severos para com os equívocos alheios.
Vale a pena meditar nos ensinos que nos chegam do Alto. Vale a pena que exercitemos o perdão aos semelhantes. E vale também a pena que sejamos mais exigentes conosco, buscando sempre melhorar nosso comportamento.


Colaboração de: Jadir Albino apresentador do programa "Fronteiras da Ciência", TV Santa Cecília, Santos - SP.

http://www.jornaldaorla.com.br/blog_integra.asp?cd_autor=23

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

RESSIGNIFICAR



Entre incontáveis livros da minha infância e adolescência, posso dizer que "Pollyanna" foi um dos que me marcou profundamente. Relendo-o agora percebo que não fui traída pela memória, passagens inteiras afloram à minha mente antes mesmo de completar a leitura.
Mas o que pode ter este livro, literatura de escolares e adolescentes, de útil ou interessante para os penelistas? Acredito que para a PNL, "Pollyanna" poderia ter o seguinte subtítulo: "Um livro sobre RESSIGNIFICAR".
Trata-se da história de uma menina de onze anos, filha de um missionário pobre, que após ficar órfã, vai morar em outra cidade com uma tia rica, rígida e severa, à qual não conhecia previamente. Pollyanna ensina às pessoas de sua relação na nova comunidade o jogo do contente, que havia aprendido com seu pai no dia em que esperava ganhar uma boneca e recebeu um par de muletinhas. Seu pai lhe explicou que não existia nada que não pudesse ter dentro qualquer coisa capaz de nos fazer contentes, e ela então ficou contente por não precisar das muletinhas. E depois desse dia, criou o jogo de procurar em tudo que há ou acontece, alguma coisa que a faça contente, e o ensina sempre que encontra alguém triste, aborrecido ou mal-humorado.

Este livro pode servir de várias maneiras, certamente é um belo treino em ressignificação de conteúdo, especialmente para os praticantes de PNL que compreendem racionalmente a estrutura que está por trás do processo de ressignificar. Serve como sugestão de leitura para nossas crianças e também para os nossos pacientes.
E como diz Pollyanna: "Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la."
Talvez com menos qualidade, mas certamente interessante, encontra-se em locadores de vídeo o filme sobre o livro, com o mesmo nome. 
 
Revisão feita por Márcia Hexsel Abichequer
Médica nefrologista e Master Practitioner em PNL 

http://www.golfinho.com.br/livros/liv222.asp

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

FASES DA VIDA



"Quer ver um milagre?
Tente este:
Tome uma semente menor do que um grão de arroz.
Ponha a semente debaixo de alguns centímetros de terra.
Dê-lhe água, luz e fertilizante, e prepare-se.
Não importa se o chão é bilhões de vezes mais pesado do que a semente.
A semente o romperá.
A cada primavera, sonhadores em todo o mundo plantam pequeninas esperanças em solo improdutivo.
A cada primavera, suas esperanças surgem em condições desfavoráveis e brotam.
Não devemos subestimar o poder de uma semente.
A verdade é que tenho na minha mão uma floresta, por quê?
Porque em cada semente há uma árvore, em cada árvore há frutos com sementes e nessas sementes também há árvores com frutos e, sementes que germinarão em outras árvores com frutos, sementes etc.
Em síntese, o que você vê não é tudo o que existe.
Isto é potencial.
Não se trata do que é, mas do que poderá vir a ser.
Deus criou tudo com potencial, inclusive você. Ele colocou uma semente dentro de cada coisa e plantou dentro de cada um que criou. Tudo na vida tem um potencial.
Não aceite o seu presente estado como definitivo porque ele é apenas isso, um estágio, uma fase de sua vida.
Não se satisfaça com sua última realização, por que há muitas outras ainda."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

APRENDIZ DA VIDA

Muralha da China


"Um  dia desses,  na  sala de espera de  um consultório médico,  percebi, 
solta entre as revistas, uma folha de papel.

A curiosidade fez com que a tomasse
para ler o conteúdo. Era uma bela mensagem
que alguém havia escrito.
O título, interessante e curioso:
“Aprendi”...
e dizia o seguinte:
Aprendi 

que eu não posso exigir
o amor de ninguém,
posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e
ter paciência, para que a vida
faça o resto.
Aprendi 

que não importa o quanto
certas coisas sejam importantes
para mim,
tem gente que não dá a mínima
e eu jamais
conseguirei convencê-las.
Aprendi 

que posso passar anos
construindo
uma verdade
e destruí-la
em apenas alguns segundos
.
Aprendi

que posso usar meu charme
por apenas 5 minutos...
depois disso, preciso saber
do que estou falando.
Eu  aprendi... 
Que posso fazer algo
em um minuto
e ter que responder por isso
o resto da vida.
Aprendi

que por mais
que se corte um pão,
cada fatia
continua tendo duas faces...
e o mesmo vale para tudo
o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... 

Que vai demorar muito
para me transformar
na pessoa que quero ser...
e devo ter paciência.
Mas,  aprendi também, 

que posso ir
além dos limites
que eu próprio coloquei.
Aprendi 

que preciso escolher
entre
controlar meus pensamentos
ou ser controlado por eles.
Aprendi...

Que os heróis são pessoas
que fazem o que devem fazer “naquele” momento, independentemente
do medo que sentem.
Aprendi 

que perdoar exige muita prática
e que há muita gente
que gosta de mim,
mas não consegue
demonstrá-lo.
Aprendi... 

Que nos momentos mais difíceis,
a ajuda veio justamente
daquela pessoa
que eu achava
que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi 

que posso ficar furioso.
Tenho direito de me irritar,
mas não tenho o direito
de ser cruel.
Aprendi 

e repasso ao mundo,
que jamais posso
dizer a uma criança que seus SONHOS SÃO IMPOSSÍVEIS,
pois seria uma tragédia
para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu  aprendi 

que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...

E que eu tenho que
me acostumar com isso.

Aprendi

que não é o bastante
ser perdoado pelos outros...

eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi   que, 

não importa
o quanto meu coração esteja sofrendo,
o mundo não vai parar
por causa disso.
Eu  aprendi... 

Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis
pelo que eu sou,
mas não pelas escolhas
que eu faço quando adulto.
Aprendi  que, 

numa briga, eu preciso escolher de que lado estou,
mesmo quando
não quero me envolver.
Aprendi

que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem;
e quando duas pessoas
não discutem,
não significa que elas se amem.
Aprendi  que, 

por mais que eu queira
proteger os meus filhos,
eles vão se machucar
e eu também.

Isso faz parte da vida.
Aprendi   

que a minha existência
pode mudar para sempre,
em poucas horas,
por causa de gente que eu
nunca vi antes.
Aprendi 

também que diplomas na parede
não me fazem
mais respeitável
nem mais sábio.
Aprendi 

que as palavras de amor
perdem o sentido,
quando usadas sem critério.
E  que amigos 
não são apenas
para guardar no fundo do peito,
mas para mostrar
que são amigos.
Aprendi 

que certas pessoas
vão embora da nossa vida
de qualquer maneira,
mesmo que desejemos
retê-las para sempre.
Aprendi,  afinal, 

que é difícil
traçar uma linha
entre ser gentil,
não ferir as pessoas,
e saber lutar
pelas coisas em que acredito. 
Com  essa folha de papel 

eu aprendi

que ainda tenho muito
a aprender em minha vida.
  
      Com  todo meu carinho  
      para   vocês,
      que  continuam me ensinando   como viver. 
          A Vida é uma obra de arte!"




Colaboração de: Ana Maria Freitas

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A SOBERBA




Era um rico fazendeiro. Enriquecera repentinamente, graças a uma herança de parente afastado que morrera, sem deixar outros herdeiros.

Tão logo tomou posse da imensa propriedade, mostrou-se arrogante e orgulhoso. Sabia somente exigir. As palavras "por favor" e "obrigado" jamais chegavam aos seus lábios. Eram somente ordens grosseiras, mandos e desmandos. Se um empregado cometia uma pequena falha, era tratado com muita grosseria.

Se alguma enfermidade tomava conta de um deles, logo tratava de mandá-lo embora da fazenda. Às vezes, nem lhe pagava todos os direitos trabalhistas.

Ele se considerava o rei daquele local. Ninguém tinha maior poder que ele. Era exigente no cardápio das refeições e se o alimento estivesse com menos sal, ou quente demais, ou não tão gostoso como esperava, coitada da cozinheira.

Ouvia, durante horas, os seus gritos e ameaças. É claro que, com tal atitude, ele não tinha amigos. Os serviçais permaneciam ao seu lado muito mais pela necessidade de emprego do que por qualquer outro motivo.

Certo dia, em que estava deitado em sua rede, debaixo das árvores, tomando delicioso refresco, ouviu os gritos de uma mulher que suplicava ajuda. O filho de três anos caíra em um buraco.

Para retirá-lo seria necessário um carro de tração para descer um homem aos poucos e o retirar de lá. Ele possuía o carro. Talvez pudesse emprestá-lo e também dois empregados para ajudá-la a salvar o filho.

O homem se enraiveceu. Quem era aquela mulher que invadia a sua propriedade daquele jeito? O que é que ele tinha a ver com o problema dela? O filho era dela. Ela que resolvesse a situação. E a expulsou de suas terras.

Passados uns dias, ele amanheceu doente. Naturalmente, alimentando tanta raiva, se intoxicara. Amanheceu inchado. Não podia andar, nem se mexer. Mal falava porque a língua inchara demais.

Foram chamados médicos que cobraram uma fortuna, lhe deram muitos remédios e não conseguiram curá-lo. Um dia, em que as dores mais o atormentavam, ele ordenou ao seu servidor particular que procurasse alguém que o curasse.

O bom criado saiu e voltou hora depois com uma mulher, que logo começou a tratá-lo. Iniciou orando ao lado do seu leito. Durante dias, serviu-lhe a alimentação, e lhe tratou a febre. Usava de carinho para lhe dar o banho, colocava almofadas para que tivesse reduzido o desconforto. Esmerava-se no atendimento.

Quando ele se queixava de dores, ela fazia compressa e orava. Acarinhava-o e lhe falava da igualdade entre os homens. Ricos e pobres, bons e maus, bonitos e feios, perfeitos e deficientes.

Aos poucos, ele foi se sentindo tocado por aquela mulher, por aquelas palavras e, um dia, lhe perguntou, já bem melhorado seu estado de saúde:

—Quem é você, afinal?

—Não me reconhece?

Só então o rico fazendeiro percebeu que a sua benfeitora era aquela mulher que o procurara para que ele lhe salvasse o filho.

[com base no livro: O melhor é viver em família, v.9]

Não desprezemos a ninguém porque, em síntese, o Divino Pai nos colocou no mundo, como filhos Seus, para que nos auxiliemos mutuamente. Deus materializa o Seu auxílio através dos braços e mãos dos homens. E fala do Seu amor pela boca dos que servem a seus irmãos, sem considerar cor da pele, posição social, raça ou crença religiosa.

Você sabe por que o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.
  

Jornal da Orla - Santos - SP 

Coluna de : Jadir Albino

http://www.jornaldaorla.com.br/blog_integra.asp?cd_autor=23 

domingo, 24 de outubro de 2010

COMO MANTER-SE JOVEM


















1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura..
Deixe que os médicos se preocupem com isso.


2. Mantenha só os
amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!) 



3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!


4. Aprecie
mais as pequenas coisas































5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!


























6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.


7. Rodeie-se
das coisas que ama:
Quer seja a família, amigos, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. 
























8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a..

Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.


9. Não faça
viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente,
mas NÃO para onde haja culpa
 















10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.


















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Colaboração de: SUELY ROMERO

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ABC DA VIDA



Abra os olhos para ver as coisas como realmente são.

Basta apenas acreditar em você mesmo.

Considere as coisas por vários ângulos.

Desistir é palavra que deve ser riscada do vocabulário.

Entenda a si mesmo para entender melhor seus semelhantes.

Família e amigos são tesouros escondidos. Procure encontrá-los e desfrutar de suas riquezas.

Ganha quem faz e doa mais do que aquele que planejou.

Hoje aproveite a vida. O ontem já passou e o amanhã pode nunca chegar.

Ignore aqueles que tentam lhe desencorajar.

Já chegou a hora de agir. Faça agora. Aja!!!

Leia, estude e aprenda sobre tudo o que é importante na sua vida.

Mais do que tudo, queira seus sonhos.

Nunca minta, trapaceie ou roube enquanto persegue uma boa meta. 

Obtenha mais paz e harmonia evitando fontes, pessoas, lugares, coisas e hábitos negativos.

Prática leva a perfeição.

Quem desiste nunca vence e os vencedores nunca desistem.

Ressalte e defina seus objetivos e vá em direção a eles.

Sonhos são a matéria prima de qualquer realização. Apegue-se a eles.

Tome e assuma o controle de seu próprio destino.

Uma boa atitude positiva deve ser preservada sempre.

Visualize o que você quer.

Xis: o "x" da questão é: Você é uma criação única do Criador, nada nem ninguém pode substituir você.

Zele por sua auto-estima. Ame-se mais.


Contribuição de: Suzi Santos 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

AS LIÇÕES DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ




01 PROPÓSITO
Tenha um propósito e apoie uma causa.

02 VIVÊNCIA
Vivencie com profundidade tudo aquilo a que você se dedica.

03 PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO e REVISÃO
Tenha um plano, avalie seu andamento e o revise continuamente.

04 ALINHAMENTO
Faça com que os valores e a personalidade de cada um dos seus colaboradores estejam alinhados com cultura da organização e as funções que exercem - alimenta-se, assim, a vontade de colaborar.

05 HONRA E FIRMEZA
Haja com honra e mantenha-se firme em seus princípios.

06 COMUNICAÇÃO
Comunique-se com as pessoas em uma linguagem que elas compreendam.

07 COMPROMETIMENTO
Tenha um profundo comprometimento com seu trabalho e seu propósito.

08 ACORDE CEDO
Levante cedo e comece seu dia de maneira calma.

09 GRATIDÃO
Seja grato a todos aqueles que mostram gratidão e apreço ao trabalho alheio.

10 PERSISTÊNCIA
Não desista. Não há obstáculo que você não possa negociar.



Trecho do livro: Madre Teresa CEO: Princípios inesperados de Liderança Prática, de Ruma Bose

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PACIÊNCIA




Paciência é uma daquelas virtudes capaz de transformar um momento de grande ansiedade em quietude ou uma rápida agitação mental no fluir de um rio.

Perceba que na presença de uma pessoa paciente você se sente envolto por uma aura de calma e tranquilidade. E, mesmo quando ela está ocupada irradia paciência. 

 
Entre neste time.

 
Ser paciente não é difícil, basta observar a natureza.
A natureza está sempre pacientemente ocupada.

Brahma Kumaris

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Equilíbrio quase perfeito





Um jovem monge era responsável pelos cuidados a prestar no jardim de um célebre mosteiro zen.
Aguardava-se uma visita importante. O jardim foi limpo, as plantas podadas, nada foi desprezado.
O monge jardineiro, vendo que se aproximava um dos monges mais idosos e experientes, perguntou a sua opinião. 


Este, sem nada responder, aproximou-se de uma cerejeira e balançou-a de modo a que muitas das suas folhas se espalharam pelo jardim.

"Agora sim", disse, "o equilíbrio é quase perfeito."


 
História Zen


Equilíbrio quase perfeito = WABI SABI representa uma visão de mundo ou um sistema estético Japonês.


É a beleza das coisas imperfeitas, efêmeras, e incompletas. É a beleza das coisas modestas e humildes. É a beleza das coisas não-convencionais. 

  • Todas as coisas são efêmeras
  • Todas as coisas são imperfeitas
  • Todas as coisas são incompletas 
As características materiais de wabi sabi são:
  • Sugestão de processo natural
  • Irregular
  • Intimista
  • Despretencioso
  • Terreno
  • Simples

 Fonte: Programa "Um pé de quê?" do canal Futura

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DUAS OPÇÕES




Luis é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer". 
   "Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de positivo para dizer". 
 
   Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta seria logo:
  
  "Ah.. Se melhorar, estraga".   
 
 Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
 
Ele era um motivador nato.
  
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis  estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação. 

    Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe perguntei:     
    "Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".   
      "Como faz isso" ?  
    

    Ele me respondeu:     
    "A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":   
    "Luis, você tem duas escolhas hoje:  
       Pode ficar de bom humor ou de mau humor.  
    Eu escolho ficar de bom humor".  
    

      Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.   
    Eu escolho aprender algo.   

      Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.   
    Certo, mas não é fácil - argumentei.  
     
      É fácil sim, disse-me Luis.   
    

    A vida é feita de escolhas.     
    Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece escolha.   
    Você escolhe como reagir às situações.  
     

  Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor.  
É sua a escolha de como viver sua vida.  
 
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava  dele quando fazia  uma escolha.  
 

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um  erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.  
 
Foi rendido por assaltantes.   
 

   Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão  tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.  
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.   
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado para um hospital..     
 
 

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.   
Encontrei Luis mais ou menos por acaso. 
 

Quando lhe perguntei como estava, respondeu:   
"Se melhorar, estraga".    
Contou-me o que havia acontecido perguntando:  
"Quer ver minhas cicatrizes"? 
 
 
 

Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do  assalto.  
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a porta de trás, respondeu.  
 

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas:  
 
"Poderia viver ou morrer".  
"Escolhi viver"! 
 
 

Você não estava com medo? Perguntei.    
"Os para-médicos foram ótimos".  
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".     

"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".  

Em seus lábios eu lia:   
"Esse aí já era".      
Decidi então que tinha que fazer algo
 
O que fez ? Perguntei. 

Bem.. Havia uma enfermeira que fazia 
muitas  perguntas.   
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.  
 
 
 

Eu respondi: "sim".   
Todos pararam para ouvir a minha resposta.   
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!  
 
 
 

Entre risadas lhes disse: 
   
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um  ser vivo, não como um morto".    
 

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. 

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente. 
Afinal de contas,  
"ATITUDE É TUDO". 



Colaboração de Sergio Lomonaco Nogueira

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