Os bambus dançam e gemem ao sopro da brisa
parecem curvar-se à beleza da lua
que já se apronta para exibir-se na noite
feito uma fina sobrancelha no céu
o sol já quedou-se no horizonte
deixando um rastro de vermelhidão no firmamento
aves noturnas afinam seus cantos
com pios que cortam o ar outonal
parecem curvar-se à beleza da lua
que já se apronta para exibir-se na noite
feito uma fina sobrancelha no céu
o sol já quedou-se no horizonte
deixando um rastro de vermelhidão no firmamento
aves noturnas afinam seus cantos
com pios que cortam o ar outonal
multiplicando-se em ecos no encontro com as rochas
um batalhão de ordenadas formigas prosseguem
ocultas pela relva rasteira o seu trabalho
no brejo que acende e apaga
tem-se a impressão de ser o ninho de estrelas
são vagalumes que brincam
e na soleira de humilde casebre
um homem de cócoras a tudo observa e sente
alheio aos seus pensamentos
inteiramente ali
naturalmente
Denis Cunha
um batalhão de ordenadas formigas prosseguem
ocultas pela relva rasteira o seu trabalho
no brejo que acende e apaga
tem-se a impressão de ser o ninho de estrelas
são vagalumes que brincam
e na soleira de humilde casebre
um homem de cócoras a tudo observa e sente
alheio aos seus pensamentos
inteiramente ali
naturalmente
Denis Cunha
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