Pintura de Ángel Sanz Goena
De tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
No queixo de tua filha.
Do teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Carlos Drummond de Andrade
In: Resíduo, pg. 158 (CDA)
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