“Estamos passando por uma das crises ambientais e
biológicas mais sérias e intensas dos últimos 65 milhões de anos. A humanidade
não percebe o que está fazendo."
Almirante Ibsen de Gusmão Câmara
Foi um dos pioneiros do movimento ambientalista
no Brasil, liderou campanha contra a caça
à baleia, além de defender a criação de parques e reservas naturais.
No começo dos anos 60, um jovem oficial da Marinha, chamado Ibsen de Gusmão Câmara, costumava voar pelos céus do Brasil a bordo dos bimotores da força. Nesses sobrevôos, uma coisa chamou sua atenção – a paisagem lá embaixo mudava a cada ano. As florestas de araucária, que, em 1961, tomavam o Paraná, no final da década tinham praticamente sumido. A Mata Atlântica nordestina, exuberante nos primeiros vôos, dava lugar ao verde monotônico das plantações de cana. Em 1967, o oficial se mudou para a Amazônia, a serviço da Marinha, e lá morou por dois anos. Formava-se ali, acompanhando de perto a devastação, um dos mais influentes – e dos primeiros – ambientalistas brasileiros.
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