"Os homens tropeçam em pedras, não em montanhas, daí podemos concluir que não existem obstáculos suficientemente grandes para nos fazer desistir." Glenn Van Ekeren
"As pequenas coisas parecem não ser nada, mas elas trazem a paz; assim são as flores dos campos que acreditamos não terem perfume, mas que juntas perfumam."
"A árvore não prova da doçura dos próprios frutos, o rio não bebe suas próprias ondas, as nuvens não despejam água sobre si mesmas: a força dos bons deve ser usada em benefício de todos." Sabedoria Hindu
"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?" Fernando Pessoa
Conta uma lenda que, na antiga China, um homem teve a sorte de encontrar duas moedas com as quais poderia satisfazer suas necessidades básicas. Para surpresa do amigo que o acompanhava, com uma das moedas o homem comprou um punhado de arroz e, com a outra, uma rosa. O amigo perguntou: "Para quê a Rosa, se estás com tanta fome?" Mirando-o com os olhos brilhantes de esperança, o místico homem respondeu: "Comprei o arroz para ter do que viver; e a rosa, para ter porque viver." Mostra-nos esse sábio que a vida torna-se mais prazerosa quando o bem-estar do corpo e o bem-estar da mente estão indissoluvelmente ligados. A qualidade do dia e da nossa vida melhora quando o altruísmo que existe em nós, do ser bom, humilde e generoso, aproveita os momentos em que pode aspirar o perfume das flores. Vale a pena valorizar a vida e aproveitar os momentos, pois ela é breve. Nem só de arroz vive o homem.
Um ano antes de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular. Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca. Kafka ofereceu ajuda para encontrar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar. Não tendo encontrado a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se encontraram. A carta dizia: “Por favor, não chore por mim, parti numa viagem para ver o mundo”. Durante três semanas, Kafka entregou pontualmente à menina outras cartas , que narravam as peripécias da boneca em todos os cantos do mundo: Londres, Paris, Madagascar… Tudo para que a menina esquecesse a grande tristeza! Esta história foi contada para alguns jornais e inspirou um livro de Jordi Sierra i Fabra ( Kafka e a Boneca Viajante) onde o escritor imagina como como teriam sido as conversas e o conteúdo das cartas de Kafka. No fim, Kafka presenteou a menina com uma outra boneca. Ela era obviamente diferente da boneca original. Uma carta anexa explicava: “minhas viagens me transformaram…”. Anos depois, a garota encontrou uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta. O bilhete dizia: “Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”. Franz Kafka Fonte: Papel e Tudo https://www.facebook.com/papeletudo/
Mudança, mudanças...tudo muda, tudo é impermanente, mas existem momentos em que a mudança aparece forte, inexorável, como uma fase da nossa vida. É uma transição, aquele momento do ponto de mutação. Quando o antigo não funciona mais e o novo ainda não está implantado, nos sentimos, literalmente, no ar. Sabe aquela figura do Yin e do Yang - redonda, o preto no branco, e o branco no preto? É assim. As coisas têm ciclos, começam e acabam, e o segredo da felicidade nesta vida é compreender isso e se adaptar à realidade. Há momentos na nossa vida em que ficamos extremamente insatisfeitos: pode ser com nosso trabalho, nossos relacionamentos, nosso sentido de vida, nossa missão. Essa insatisfação interior mostra que a mudança já começou - e ela passa por fases: primeiro a gente acha que não é com a gente - é a fase da negação; depois a gente tenta barganhar a gente reza, faz promessas, tenta um acordo, aí vê que é pra valer - e caímos numa depressão - que é normal, se não durar muito, faz parte do processo. Até que aceitamos a mudança e vemos que ela não é tão assustadora assim, que ela é até bacana, veja só! E daqui a pouco, a gente acha: "Lógico, foi melhor assim." E saltamos para um novo nível de consciência, de maturidade, de existência. Assim é a vida. Mas, como viver esses momentos, quando tudo parece fugir ao controle? Aqui vão algumas dicas: - é bom recolher-se e preparar o espírito; - é bom cumprir todas as obrigações cotidianas; - fazer limpezas, selecionar e organizar o material antigo; - entrar em contato com a nossa fé, por meio da meditação e oração; - praticar a paciência e a tolerância, e observar como as pessoas cometem desatinos durante esses tempos - a única solução é o amor; - não iniciar nada importante nesses períodos - aguardar; - se aparecerem boas ideias, anotar tudo, para quando o processo estiver completado; - se sentir desespero, respirar fundo e ter certeza que tudo vai passar; A mudança só acontece quando estamos prontos ou só ficamos prontos quando passamos por ela? Essa é uma pergunta eterna e só descobriremos a resposta vivendo, intensamente, com coragem e flexibilidade. Seguindo o caminho do coração. Mirna Grzich Jornalista, é uma referência quando o assunto é música, bem-estar, qualidade de vida, consciência, transformação na cultura da sociedade. Pioneira, trouxe para o Brasil a música new age, num programa semanal, o "Música da Nova Era", que foi transmitido pelas rádios Eldorado FM de São Paulo, Jornal do Brasil AM e Globo FM do Rio de Janeiro, e Guarany FM de Belo Horizonte. Um programa que marcou época nos corações e mentes de 200 mil ouvintes. Antes, nos anos 80, viveu por 6 anos na Califórnia, quando estudou no Esalen Institute, importante centro de terapia humanística do planeta. Iniciou-se nas grandes tradições do mundo, quando esteve com mestres espirituais como Osho, Krishnamurti, Chagdud Tulku Rimpoche. Especializou-se no estudo das tradições espirituais do Oriente e Ocidente. Conheceu o físico Fritjof Capra, o médico indiano Deepak Chopra, e ajudou a trazer o Dalai Lama ao Brasil para a Eco-92. Em 1995, escreveu a obra "Anjos, tudo que você queria saber", 20 fascículos acompanhados de fitas de meditação, uma obra bem humorada sobre a presença dos anjos nas nossas vidas, que alcançou os 2 milhões de exemplares vendidos em bancas de jornais em todo o Brasil. Muitos terapeutas e clínicas usam essas fitas até hoje, para seus pacientes, falando da cura, do perdão, da vida e da morte. Realizou a conferência "Imaginária 95 - Arte, Ciência, Economia e Espírito numa Visão de Futuro", em São Paulo, em parceria com o SESC, quando trouxe ao Brasil o astronauta Edgar Mitchell, o físico Peter Russell, a bióloga evolucionista Elisabet Satouris, entre 20 conferencistas internacionais, juntamente com Amir Klink, Gilberto Gil e outros participaram de uma conferência visionária e inspiradora. Em 1998, Mirna criou uma revista mensal - "Meditação - corpo/ alma/ casa/espírito", sempre acompanhada de CDs , que se transformou num verdadeiro "case" editorial. Faz parte como membro filiada da World Business Academy, Noetic Sciences Institute e Willis Harman House.
"Abra sua mente, expanda seus horizontes. Há muito o que viver, há muito o que descobrir, há muito o que aprender ainda. Em todos os dias existem novas chances de melhorar, de fazer o que é certo, de amar e ser amado. Todos os dias, tudo pode mudar." Fonte: Jardim do Mundo www.jardimdomundo.com
"Fez-se a alegria Corra e olhe o céu Que o sol vem trazer Bom dia" Cartola Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola OMC (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos, as músicas As Rosas não Falam e O Mundo É um Moinho.
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." Carlos Drummond de Andrade Fonte: Discurso de primavera e algumas sombras. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1979, p. 115.