quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Não sou descendente de escravos, Makota Valdina


"Não sou descendente de escravos. Eu descendo de seres humanos que foram escravizados."
Makota Valdina

    Homenagem ao dia da Consciência Negra no Brasil

Valdina Pinto de Oliveira, nascida em Salvador em 1943. É professora aposentada da rede pública municipal, educadora, ativista política e membro do Conselho de Cultura da Bahia. Valdina Pinto ocupa o cargo de Makota, assessora da Nengwa Nkisi, Mãe de Santo do Tanuri Junsara, Terreiro de Candomblé Angola, em Salvador.

Nascida, criada e sempre moradora do Engenho Velho da Federação, bairro de Salvador onde se registra a maior concentração de Terreiros de Candomblé, ela é reconhecida como educadora, religiosa, ambientalista e militante negra. No ano de 2005, foi proclamada “Mestra de Saberes” pela Prefeitura Municipal de Salvador. 

Durante os mais de cinquenta anos de ensinamentos e atividades em prol da preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro, Makota Valdina recebeu diversas condecorações como o Troféu Clementina de Jesus (UNEGRO), Troféu Ujaama, Medalha Maria Quitéria e Mestra Popular do Saber.

Foi lançado em 2013, “Meu Caminho, meu Viver” contra trajetória da professora e militante. Fotos e registros antigos motivaram Makota Valdina a escrever a obra. No livro, ela conta sua história, desde a infância vivida no bairro até os dias de hoje. Makota é reconhecida pela constante luta pelos direitos das mulheres, contra o racismo e a intolerância religiosa, pela igualdade de direitos e por uma sociedade sem preconceitos.

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