Art by Arlena Willow
São tantas emoções, já dizia um cantor
popular.
Experimentamos essas emoções no nosso corpo,
não na nossa mente.
A emoção é antes de tudo, um estado
físico.
Não falamos do medo de ficar com o coração na
boca? Ou da alegria de sentir o coração leve?
Existe uma ligação entre o cérebro e o coração.
Uma ligação física, entre o nosso cérebro emocional, chamado de límbico e o
nosso coração. A coisa funciona assim:
Temos um cérebro chamado cognitivo: que é
educado, racional, diplomático, controlador.
E um cérebro límbico: emocional, primitivo.
Tipo homem das carvernas, que fica ali no fundo em guarda. Quando ele percebe um
perigo, ou uma oportunidade excepcional, um inimigo ou uma pessoa atraente, ele
aciona um alarme. Em milésimos de segudo, ele cancela todas as operações,
interrompe todas as atividades do cérebro cognitivo. Isso continua acontecendo
hoje com o homem e a mulher modernos. Então descobrimos emotivos demais ou
completamente irracionais.
Um ataque de ansiedade ou pânico nasce desse
jeito.
As imagens que vemos, os sons que ouvimos são
botão vermelho das nossas emoções.
Cuidado com as imagens que você deixa entrar, e
com as palavras e sons que penetram em você.
Por isso mantras são tão importantes, para
acalmar esse cérebro tão selvagem.
Por isso, contemplar a natureza é tão
relaxante. E não adianta pensar que você pode cultivar o controle de tudo
através do cérebro cognitivo. É como jogar lixo embaixo do tapete. Uma hora ele
acaba aparecendo, e o caos se instala. O
importante é ter inteligência emocional, desenvolvendo a harmonia entre esses
cérebros meditando.
Meditar não é sair deste mundo, é entrar
profundamente nele. É estar presente com um sorriso interior. Respirando e
conectando com nosso coração no dia a dia. Pode ser no supermercado, no carro,
no trabalho, com os nossos filhos, com o nosso amor.
Dizem os budistas que podemos transformar
emoções negativas em virtudes.
Que a energia da raiva é a mesma que do amor.
Só que num polo diferente.
Que a energia da inveja é a mesma que da
admiração.
Que a energia do medo é a mesma que da
coragem.
Que a energia da ignorancia é a mesma que da
sabedoria.
É como uma alquimia.
O nosso ouro interior surge quando nos
aceitamos, sem críticas e confiamos na nossa natureza pura, na nossa luz. O
segredo é aceitar a nossa natureza que pode estar encoberta, mas está lá sempre,
esperando por este momento. Quando você olha para dentro e entende que é assim,
a complexidade da vida e confia.
Texto de Mirna
Grzich
Referência em música, bem-estar, qualidade de vida, consciência e transformação na cultura, jornalista visionária, comunicadora e terapeuta, Mirna Grzich iniciou-se em múltiplas tradições espirituais com mestres e pesquisadores como Rajneesh/Osho, Krishnamurti, Mestre Agenor e Chagdud Tulku Rimpoche, Fritjof Capra, Deepak Chopra, Brian Weiss e o Dalai Lama.
Criou o Programa Música da Nova Era, a Coleção Anjos, a Revista Meditação, e a Coleção Quem é Você com 16 CDs -- um verdadeiro mapa de autoconhecimento e de música -- disponível agora completa, em belíssima edição para colecionadores. Atualmente, oferece palestras e workshops.
Criou o Programa Música da Nova Era, a Coleção Anjos, a Revista Meditação, e a Coleção Quem é Você com 16 CDs -- um verdadeiro mapa de autoconhecimento e de música -- disponível agora completa, em belíssima edição para colecionadores. Atualmente, oferece palestras e workshops.
Gostei do texto.Já li livros de Mirna Grzich.
ResponderExcluirHoje estou pintando Mandalas e estou muito melhor.
Muito prazer, Maria Lucia! Obrigada pelo seu comentário e fico feliz pela melhora! Abraços
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