Em ritmo de copa do mundo,
acho que sei porque a Costa Rica, sem tradição no futebol, venceu o Uruguai, a
Itália e, de quebra, eliminou a poderosa Inglaterra. Tem a ver com auto estima
elevada. Confira.
Com apenas quatro milhões e meio de habitantes, a Costa Rica, que fica na América Central e tem o tamanho do Rio Grande do Norte, é considerada pela ONU o país mais sustentável das Américas. Tem uma lei severa que protege a biodiversidade e, anos atrás, decidiu eliminar o seu exército e destinou as verbas para a proteção do meio ambiente. Eliminar o exército... Uma ousadia que deu certo.
A nova meta da Costa Rica é celebrar seus 200 anos de independência, em 2021, como o país mais carbono zero do mundo. E tem tudo para conseguir este título. A principal fonte de energia do país é hidroelétrica, que é limpa, e o país quer aumentar em 40 por cento a fonte de energia geotérmica, que também não polui e é proveniente dos vulcões. O país tem 290 pontos vulcânicos.
Outro destaque é a sua política de ecoturismo. São 26 parques nacionais. Um deles é considerado um dos mais belos do mundo e todos têm uma ótima infraestrutura para receber turistas. Esta infraestrutura deu ao país outro título: a melhor colocação, na América Latina, no ranking mundial de destinos ecoturísticos.
É lógico que, como qualquer país, a Costa Rica tem seus problemas. E o interessante disto tudo é que esta sustentabilidade levada a sério e uma política ambiental coerente, ao ponto de fechar zoológicos, faz a auto estima elevada da população se refletir, inclusive, na Copa do Mundo. Bem que eu vi várias faixas nas mãos da torcida porto riquenha com a pergunta: Pura Vida? E a resposta: Pura vida! Pois é, a Costa Rica fez a escolha de viver de forma sustentável.
E eu, que já estava torcendo também pelo Japão, por conta da sua torcida ter recolhido o lixo nos dias de jogo, coloco também a Costa Rica entre os meus favoritos para ganhar a copa... nem que seja a da sustentabilidade.
Vale a pena conhecer melhor a Costa Rica.
Com apenas quatro milhões e meio de habitantes, a Costa Rica, que fica na América Central e tem o tamanho do Rio Grande do Norte, é considerada pela ONU o país mais sustentável das Américas. Tem uma lei severa que protege a biodiversidade e, anos atrás, decidiu eliminar o seu exército e destinou as verbas para a proteção do meio ambiente. Eliminar o exército... Uma ousadia que deu certo.
A nova meta da Costa Rica é celebrar seus 200 anos de independência, em 2021, como o país mais carbono zero do mundo. E tem tudo para conseguir este título. A principal fonte de energia do país é hidroelétrica, que é limpa, e o país quer aumentar em 40 por cento a fonte de energia geotérmica, que também não polui e é proveniente dos vulcões. O país tem 290 pontos vulcânicos.
Outro destaque é a sua política de ecoturismo. São 26 parques nacionais. Um deles é considerado um dos mais belos do mundo e todos têm uma ótima infraestrutura para receber turistas. Esta infraestrutura deu ao país outro título: a melhor colocação, na América Latina, no ranking mundial de destinos ecoturísticos.
É lógico que, como qualquer país, a Costa Rica tem seus problemas. E o interessante disto tudo é que esta sustentabilidade levada a sério e uma política ambiental coerente, ao ponto de fechar zoológicos, faz a auto estima elevada da população se refletir, inclusive, na Copa do Mundo. Bem que eu vi várias faixas nas mãos da torcida porto riquenha com a pergunta: Pura Vida? E a resposta: Pura vida! Pois é, a Costa Rica fez a escolha de viver de forma sustentável.
E eu, que já estava torcendo também pelo Japão, por conta da sua torcida ter recolhido o lixo nos dias de jogo, coloco também a Costa Rica entre os meus favoritos para ganhar a copa... nem que seja a da sustentabilidade.
Vale a pena conhecer melhor a Costa Rica.
Texto de Ricardo Carvalho
Comentarista Sustentável, Jornal da Gazeta - SP.
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