Fotografia de NILZE FOLTRAN - Ainda sou linda.
TUDO É EFÊMERO
Mas o efêmero às vezes é divino!
Mas o efêmero às vezes é divino!
Tudo é transitório, até a nossa vida.
Tudo é obra divina.
Veja a borboleta.
A borboleta é efêmera, tem a vida breve.
Ela não se detém em nenhuma flor.
Ela apenas pousa sobre ela, segundos apenas.
Fecunda-a, embeleza-a e alça suas asas em busca de outra flor.
Esvai-se.
Assim passa a sua efêmera existência.
O belo é um instantâneo, um fugaz momento de prazer.
Um instantâneo, um átimo de existência.
Um segundo num momento.
Há que se considerá-lo assim.
A borboleta é bela sobre a flor, naquele breve momento.
Ela não faz parte da flor.
A borboleta não se crê bela.
Ela se faz bela.
Ela não se dá conta de que sua vida é curta. Ela a aproveita.
Ela faz o que foi destinada a fazer.
Dentro do feio casulo ela se prepara para viver o efêmero.
Esse efêmero traz beleza e perpetua a espécie da da flor.
A borboleta ilumina, embeleza e voa.
A "nossa" borboleta tem muito onde pousar... Sua função é fecundar, despertar o desejo do renascimento, a vontade de se aprimorar e fazer emergir o belo.
Findo isso, ela se vai, sorrindo, pousar em outras flores e recomeçar sua função, seu ciclo. Põe ovos e recomeça-se o ciclo. Compreendido isso, tudo o mais é efêmero.
A rosa sem a borboleta, também é bela.
Mas ela se faz mais bela, mais bonita, quando a borboleta a desperta e a fecunda.
Ela, a rosa, também de vida breve, continua lá, ostentando o belo.
A borboleta se vai, de flor em flor.
Vai, "borboleta" iluminar, embelezar e conversar com outras flores... Nessas, já pôs o pólen e os ovos, de onde sairão outras borboletas. É essa a sua missão... ainda que efêmera, transitória, mas deixando nas flores o pólen das suas minúsculas patinhas.
Esse pólen trará novas flores, novas cores, novas espécies, novos perfumes.
É essa a função da borboleta e do passarinho: embelezar a natureza.
Tudo é efêmero, mas o efêmero, às vezes, é divino. Aprendi que o bem, o belo e o makoto* embelezam a natureza.
Adeus, "borboleta"!...
Tudo é obra divina.
Veja a borboleta.
A borboleta é efêmera, tem a vida breve.
Ela não se detém em nenhuma flor.
Ela apenas pousa sobre ela, segundos apenas.
Fecunda-a, embeleza-a e alça suas asas em busca de outra flor.
Esvai-se.
Assim passa a sua efêmera existência.
O belo é um instantâneo, um fugaz momento de prazer.
Um instantâneo, um átimo de existência.
Um segundo num momento.
Há que se considerá-lo assim.
A borboleta é bela sobre a flor, naquele breve momento.
Ela não faz parte da flor.
A borboleta não se crê bela.
Ela se faz bela.
Ela não se dá conta de que sua vida é curta. Ela a aproveita.
Ela faz o que foi destinada a fazer.
Dentro do feio casulo ela se prepara para viver o efêmero.
Esse efêmero traz beleza e perpetua a espécie da da flor.
A borboleta ilumina, embeleza e voa.
A "nossa" borboleta tem muito onde pousar... Sua função é fecundar, despertar o desejo do renascimento, a vontade de se aprimorar e fazer emergir o belo.
Findo isso, ela se vai, sorrindo, pousar em outras flores e recomeçar sua função, seu ciclo. Põe ovos e recomeça-se o ciclo. Compreendido isso, tudo o mais é efêmero.
A rosa sem a borboleta, também é bela.
Mas ela se faz mais bela, mais bonita, quando a borboleta a desperta e a fecunda.
Ela, a rosa, também de vida breve, continua lá, ostentando o belo.
A borboleta se vai, de flor em flor.
Vai, "borboleta" iluminar, embelezar e conversar com outras flores... Nessas, já pôs o pólen e os ovos, de onde sairão outras borboletas. É essa a sua missão... ainda que efêmera, transitória, mas deixando nas flores o pólen das suas minúsculas patinhas.
Esse pólen trará novas flores, novas cores, novas espécies, novos perfumes.
É essa a função da borboleta e do passarinho: embelezar a natureza.
Tudo é efêmero, mas o efêmero, às vezes, é divino. Aprendi que o bem, o belo e o makoto* embelezam a natureza.
Adeus, "borboleta"!...
*makoto - É um vocábulo japonês que engloba acepções de sinceridade, fidelidade, honestidade, constância, devoção, franqueza, pureza e autenticidade, prática das virtudes.
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