terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Cada um coloca seu ponto final, Jean-Yves Leloup

 
Flower Mandalas by Kathy Klein
 
 
"Cada um coloca seu ponto final onde quer, onde pode. Colocá-lo o mais longe possível, obriga-nos a sermos um pouco mais sábios e um pouco menos pretensiosos."

Jean-Yves Leloup

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

domingo, 29 de dezembro de 2013

Nós somos as coisas que moram dentro de nós, Rubem Alves



"Nós somos as coisas que moram dentro de nós.
Por isso há pessoas que são bonitas.
Não pela cara, mas pela exuberância  do seu mundo interno."
 
Rubem Alves

sábado, 28 de dezembro de 2013

A alma é uma paisagem, Miguel de Unamuno



"A alma é uma paisagem. Solidão é o ar que se respira quando se entra nas paisagens da alma."

Miguel de Unamuno
Miguel de Unamuno y Jugo foi um ensaísta, romancista, dramaturgo, poeta e filósofo espanhol. Foi também deputado entre 1931 a 1933 pela região de Salamanca.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O mistério da natureza, Rumi



"O Mistério da Natureza está inteiramente expresso na forma humana. Toda a história do mundo dorme em cada um de nós."
 
Rumi
poeta sufi

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Nós vivemos num grande país, Ariano Suassuna

Comunidades ribeirinhas da Amazônia constroem suas habitações em harmonia com a natureza


"Nós vivemos num grande país. E se formos fiéis ao que nosso país significa, a gente tem muita coisa para dizer ao mundo. O Brasil, se for bem conduzido, pode ainda nesse século iluminar o mundo."
Ariano Suassuna
escritor e poeta

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O Natal, Calvin Coolidge



"O Natal não é um período e nem uma estação,
é um estado de espírito."
 
Calvin Coolidge
(30º presidente dos Estados Unidos)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Natal, Rubem Alves



Para pensar durante a festa

O Natal não é para ser celebrado com comilança de glutão, desperdício de quilômetros de papel de presente, consumo, consumo, consumo. Isso não evoca em nada o espírito dessa data
 

A caixa de sapatos: Era o dia 25 de dezembro. Na noite da véspera, Papai Noel havia visitado as crianças da vizinhança deixando para cada uma delas um presente. Eram presentes simples. Uma bola. Uma boneca comprada em loja, de celulóide, material antepassado do plástico. Uma boneca de pano que alguém fizera em segredo. Um caminhãozinho de madeira que se comprava na cadeia. Os presos, sem ter o que fazer, transformavam-se em fabricantes de brinquedos. Sim, parecia que Papai Noel visitara todas as crianças da redondeza. E todos os meninos e meninas saíam à rua, exibindo a sua alegria. Menos o Vinícius, menino de 6 anos, meu vizinho. Papai Noel se esquecera dele. Ele estava muito longe, entregue a amores de capital. O Vinícius, então, apareceu puxando o presente que ele mesmo fizera: uma caixa de sapato, amarrada a um barbante.

O Natal me deixa triste. Porque, por mais que o procure, não o encontro. Natal é uma celebração. As celebrações acontecem para trazer do esquecimento uma coisa querida que aconteceu no passado. A celebração deve ser semelhante à coisa celebrada. Não posso celebrar a vida de Gandhi com um churrasco. Ele era vegetariano, amava os animais. Uma celebração de Gandhi teria de ser feita com coisas que o representassem: verduras, água, leite e um falar baixo. Mais a leitura de alguns dos textos que ele deixou escritos. Assim Gandhi se tornaria um dos hóspedes da celebração. Agora, um visitante de outro planeta que nada soubesse das nossas tradições, se ele comparecesse às festas de Natal, sem que nenhuma explicação lhe fosse dada, ele concluiria que o objeto da celebração deveria ser um glutão, amante das carnes, das bebidas, do estômago cheio, da conversas em voz alta, do desperdício. Nossas celebrações de Natal são como as cascas de cigarra agarradas às árvores. Cascas vazias, das quais a vida se foi. Se perguntar às crianças o que é que está sendo celebrado, elas não saberão o que dizer. Dirão que o Natal é dia do Papai Noel, um velho barrigudo de barbas brancas amante do desperdício, que enche os ricos de presentes e deixa os pobres sem nada. Foi isso que ele fez com o Vinícius. Pois é certo que as celebrações do Natal são orgias de ricos, celebrações do desperdício e do lixo. Celebrações do lixo? Aquelas pilhas de papel de presente colorido em que vieram embrulhados os presentes, não são elas essenciais às celebrações? Rasgados, amassados, embolados num canto. Irão para o lixo. Quantas árvores tiveram de ser cortadas para que aqueles papéis fossem feitos. Para quê? Para nada. A indiferença com que tratamos o papel de presentes é uma manifestação da indiferença com que tratamos a nossa Terra.

Estou convidando meus amigos para uma celebração de Natal. Ela deverá imitar a ceia que José e Maria tiveram naquela noite: velas acesas, um pedaço de pão velho, vinho, um pedaço de queijo, algumas frutas secas. À volta de um prato de sopa de fubá – comida de pobre –, tentaremos reconstruir na imaginação aquela cena mansa da estrebaria, um nenezinho deitado numa manjedoura, uma estrela estranha nos céus, os campos iluminados pelos vaga-lumes. E ouviremos as velhas canções de Natal, e leremos poemas, e rezaremos em silêncio. Rezaremos pela nossa Terra, que está sendo destruída pelo mesmo espírito que preside nossas orgias natalinas.

O pai sozinho eu o vi de longe. Era um homem de cabelos brancos. Estava com os braços levantados, como se estivesse sendo assaltado, no aeroporto. Aproximei-me. De fato, era um velho. Devia ter aproximadamente a minha idade. De fato, estava com os braços levantados. Estavam levantados, apoiados no vidro que separa os que partem dos que ficam. Ele era um dos que ficavam. Lágrimas escorriam dos seus olhos. Alguém partira. Seus braços levantados, encostados no vidro, diziam da inutilidade das suas lágrimas. Ele chorava por razões emocionais. Mas também por razões místicas que só a poesia diz. Há um momento na vida em que cada separação anuncia a Grande Separação. Olhei para o porteiro que verificava os cartões de embarque. Ele entendeu a pergunta que estava no meu olhar e só disse: "O filho partiu..." Não chorei, mas fiquei com vontade... Os filhos partem. Os pais ficam...

Rubem Alves

Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/rubem-alves-para-pensar-durante-a-festa

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Neste Natal, autor desconhecido



Que você não perdoe apenas no Natal,
mas sim constantemente.
Que no próximo ano,
você não cometa os mesmos erros,
mas que esteja preparado para novos acertos.
Saiba o que quer e procure fazê-lo com perfeição.

Não deixe para amanhã
o que tiver que ser feito hoje.
Viva intensamente porque cada dia é o único.
Que você tenha a vida interior
tão grande quanto a exterior.
Que saiba se levantar quando cair e
que saiba cair quando estiver muito por cima.
Aceite os fracassos como uma experiência
e encare normalmente os sucessos.

E que além de acreditar que a paz e o amor existem,
você também descubra o caminho para encontrá-los.
Não apenas tenha honestidade,
mas que seja honesto com você.

Que você consiga se olhar no espelho
sem sentir vergonha.
Não humilhe os menores,
nem se deixe humilhar pelos maiores.
Não use o seu próximo e nem se deixe usar.

Saiba pedir, mas nunca implorar.
Seja autêntico no que diz, pensa e faz.
Que você não se julgue o primeiro
e muito menos o último.

Não machuque os fracos
nem se deixe machucar pelos fortes.
Que você e sua integridade não tenham preço.
Nunca negue a esmola ao pobre, desde que a tenha.

Procure sempre ter tempo para os outros
e ache tempo para você.
Nunca sinta ódio quando não sentir amor.
Não cale quando tiver que falar,
nem fale na hora do silêncio.

Que você não diga verdades
para quem não as pediu para ouvir
e nem diga mentiras por omissão.
Que no Ano Novo que está por vir,
você nunca deixe de sonhar,
pois é melhor morrer com um sonho
do que nunca ter tido um!!!


autor desconhecido

domingo, 22 de dezembro de 2013

Você é uma pessoa muito especial, Desmond Tutu



"Você é uma pessoa muito especial,
torne-se o que você é."
 
Desmond Tutu
 
 
Desmond Mpilo Tutu é arcebispo da Igreja Anglicana consagrado com o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o Apartheid na África do Sul.

sábado, 21 de dezembro de 2013

O mar, Amyr Klink



"O mar purifica a arrogancia e lava a prepotência,
nos obriga a uma lição de humildade frente a natureza."
Amyr Klink

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A fonte de um sorriso, Thich Nhat Hanh



"A fonte de um sorriso verdadeiro é uma mente desperta sorriso ajuda a aproximar-se o dia com delicadeza e compreensão." 
Thich Nhat Hanh

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Árvores são poemas, Khalil Gibran



"Árvores são poemas que a terra escreve para o céu.
Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo nosso vazio."

Khalil Gibran

Gibran Kahlil Gibran (1883 - 1931) foi um célebre escritor libanês que fez carreira nos EUA, escrevendo diversos livros em árabe e em inglês. Também se dedicou ao mundo das artes, expondo suas obras em Boston, NY e Paris.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O quente, o frio, o morno, o fresco, Sonia Hirsch

ilustração: Celina Gusmão
 

Valha-nos Deus, que calor. Quarenta
graus à sombra e o ar-condicionado pifou.
Ventilador, só se for para fazer vento
quente. E suor seco. Do chuveiro
a água sai morna. O chão de ladrilho
também está morno, mas quase fresco:
deitar ali e ficar sem pensar nada. Jazer.
Aqui jaz uma pessoa morta de calor.

Também, quem mandou comer? Devia ter ficado
em jejum. Pão e água. Não, pão esquenta. Só água.
Zero calorias! Viver de água e chi, o sopro vital.
Mergulhar no vazio feito um monge zen, respirar bem
devagar e ir reduzindo a frequência dos batimentos
cardíacos. A circulação de sangue mais lenta faz o corpo
funcionar menos e isso o desaquece. A pele, suada e fresca,
passa a refrescar também o interior do corpo.
Ah, frescor! Distante. Meio-dia, panela no fogo, barriga
vazia, cadê a vontade de comer? Só se for salada. Mmm,
maravilhosa salada, cheia de alfaces várias, radicci, chicória,
rúcula, agrião, catalonia, tudo misturado numa festa com
cenoura, beterraba, rabanete, fatias de manga, laranja e
mais pepino e cebolinha, que não podem faltar no calor.

O pepino é um sucesso. Fácil de preparar, refresca logo o
estômago e os pulmões, o que melhora muito as condições
da pele; facilita a circulação de líquidos no corpo, acelera a
formação de urina, acaba com os inchaços dolorosos e
quentes da garganta. Velho, amarelado, fervido em sopa,
alivia a tosse seca do outono. Aplicado externamente, suco
de pepino fresco faz secar espinhas e trata queimaduras.
É o príncipe do verão, digamos. Com ou sem casca,
conforme o estômago do freguês.

Já a cebolinha verde é um curinga – regula
a temperatura interna, impedindo tanto o excesso
de calor quanto o de frio, e combina demais com tudo –
sanduíche, macarrão, salada, carnes, sopa... Também fica
maravilhosa quando é aferventada em pouca água durante
três a cinco minutos; escorra, ponha na tábua de vegetais,
espere esfriar um pouquinho, esprema para tirar o resto
da água e corte na diagonal em pedaços de 3 cm.
Tempere com uns pingos de molho de soja, nada mais.
Um maço dá para duas pessoas. Acompanha bem qualquer
macarrão, fica divina entre duas fatias de pão integral,
completa cogumelos de todos os tipos. E ainda faz hora
extra salvando crianças e adultos que engolem coisas
pontudas e perfurantes como cacos de vidro, chaves,
brincos: basta aferventar a cebolinha e ir engolindo inteira,
sem cortar, que ela se enrola em torno do objeto e o conduz
assim protegido até a saída.

Algas marinhas, aveia, banana, beldroega, berinjela, nabo,
broto de bambu, cana-de-açúcar, caqui, caranguejo, coelho,
pato, clara de ovo, espinafre, limão, laranja, tangerina,
maçã, manga, melancia, melão, ovo de pata, painço,
papaia, pera, tofu, tomate, trigo, alimentos frescos
e mornos, crus ou ligeiramente cozidos: tudo isso
reduz o calor.

Abóbora, açúcar, alho, alho-poró, anchova, truta, canela,
cravo, carneiro, codorna, cebola, cenoura, frango, leite de
coco, malte, mexilhão, pêssego, rim, alimentos e bebidas
quentes e gelados, doces, sorvetes, refrigerantes, chocolate,
café, cerveja, frituras, coisas de forno ou feitas na pressão:
tudo isso aumenta o calor.

A sabedoria oriental diz que não se trata
o quente com o frio, mas com o fresco; não se
trata o frio com o quente, mas com o morno.
Nós, que não sabemos nada disso, bebemos gelados no
verão e morremos de calor – porque o corpo tem que
continuar quentinho por dentro para poder funcionar,
e trata de acelerar as turbinas para aquecer o gélido
conteúdo. Coisas da natureza, contrariando a tecnologia,
a propaganda, os impulsos de consumo, a tola
e superficial felicidade do século 21.

Mas, com tanto calor, pensar quem há de?


Sonia Hirsch

Jornalista e escritora voltada para promoção da saúde.


Livro: Meditando na Cozinha, de onde saiu esta crônica.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A vida, Osho



"A vida não é uma espera e nem uma meta a ser alcançada no futuro.
A vida é aqui e agora, esse instante mesmo.
Se você sempre deixar o presente para o amanhã, você vai desperdiçar a sua vida."

Osho

domingo, 15 de dezembro de 2013

Quando meus olhos, Manoel de Barros




"Quando meus olhos
estão sujos da civilização,
cresce por dentro deles,
um desejo de árvores e pássaros."
Manoel de Barros

sábado, 14 de dezembro de 2013

O destino, Henry Miller

Pamukkale, Turquia


“O destino nunca é um lugar, mas uma nova forma de ver as coisas.”  

Henry Miller (1891-1980) escritor americano 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Atente para as sutilezas, Rumi

imagem google


"Atente para as sutilezas que não se dão em palavras...
Compreenda o que não se deixa capturar pelo entendimento..."

Rumi 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Num campo de margaridas, Thiago de Mello




Sonhei que estavas dormindo
num campo de margaridas
sonhando que me chamavas,
que me chamavas baixinho
para me deitar contigo
num campo de margaridas.

No sonho ouvia o meu nome
nascendo como uma estrela,
como um pássaro cantando.

Mas eu não fui, meu amor,
que pena!, mas não podia,
porque eu estava dormindo
num campo de margaridas
sonhando que te chamava
que te chamava baixinho
e que em meu sonho chegavas,
que te deitavas comigo
e me abraçavas macia
num campo de margaridas.

Thiago de Mello


Thiago de Mello nasceu na cidade de Barreirinha, no coração do Amazonas, no dia 30 de março de 1926. Em Manaus, capital do Estado, fez seus primeiros estudos. Mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ), onde cursou a Faculdade de Medicina até o quarto ano. Acabou optando por deixar os estudos médicos e dedicou-se à poesia. Conhecido internacionalmente por sua luta em prol dos direitos humanos, pela ecologia e pela paz mundial, o autor foi perseguido pela ditadura militar implantada no Brasil em 1964. Foi obrigado a deixar sua terra, tendo se exilado no Chile, até a queda de Salvador Allende. Seus trabalhos foram publicados no Chile, Portugal, Uruguai, Estados Unidos da América, Argentina, Alemanha, Cuba, França e outros mais. Traduziu para o português obras de Pablo Neruda, T. S. Elliot, Ernesto Cardenal, César Vallejo, Nicolas Guillén e Eliseo Diego.

Fonte: Num campo de margaridas, 1986.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quando o amor acenar, Khalil Gibran



Quando o amor acenar,
siga-o ainda que por caminhos
ásperos e íngremes.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o,
livrando-o de sua palha.
Tritura-o,
até torná-lo branco.
Amassa-o,
até deixá-lo macio;
e, então, submete ao fogo
para que se transforma em pão
para alimentar o corpo e o coração!

Khalil Gibran

domingo, 8 de dezembro de 2013

Aquilo que chamamos de felicidade, Thomas Mann



"Aquilo que chamamos de felicidade consiste na harmonia e na serenidade, numa orientação positiva, convencida e decidida de espírito, ou seja, na paz da alma."  

Thomas Mann


sábado, 7 de dezembro de 2013

Sei que Deus mora em mim, Adélia Prado



Sei que Deus mora em mim
como sua melhor casa.
Sou sua paisagem,
sua retorta alquímica
e para Sua alegria
seus dois olhos.
Mas esta letra é minha. 

Adélia Prado


In: Oráculos de Maio, p. 73

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Invictus, William Ernest Henley



Do breu da noite que não dissolve
A me envolver em nuvem negra,
A qualquer deus - se algum me ouve,
Agradeço por minha alma que não se verga.

Fustigado pelas garras do acaso,
Nunca lamentei, não esmoreceu minha fé.
Sob os golpes fortuitos do descaso,
Trago a cabeça em sangue, mas ainda de pé.

Além deste lugar de ira e ranger de dentes
Só se vê o Horror de sombras silentes,
Mas a ameaça do Tempo, que nunca recua,
Não me amendronta, nem me acua.

Embora estreito o portão, sigo adiante,
Mesmo tendo ao lado o castigo e o desatino,
Da minha alma eu sou comandante;
Eu sou o senhor do meu destino.

Poema de William Ernest Henley
(1849-1903)
(tradução de Renato Marques de Oliveira). Poeta inglês, teve uma vida difícil. Tuberculoso desde os 12 anos, teve a perna esquerda amputada aos 16, por causa da doença.
Trabalhou para sustentar a mãe e os irmãos após a morte de seu pai e perdeu sua única filha, de 06 anos, vítima de meningite. O poema foi escrito no hospital.
Sua grande publicação foi The Song of the Sword, em 1892. O seu poema mais famoso é Invictus.

Invictus é um pequeno poema vitoriano do poeta (também crítico e editor). Ele foi escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888.


Nelson Mandela citou-o como fonte de inspiração durante seu tempo na prisão na
Ilha Robben de 1964 a 1990. Em uma cela com dimensões reduzidas de 2,5 por 2,1 metros, e uma pequena janela de 30 cm. Na prisão ficou privado das informações do mundo exterior, pois lá não eram permitidos jornais. Contudo, aprendeu a pensar a longo prazo, e procurava passar esta forma de raciocínio aos mais jovens, que cobravam dele respostas imediatistas às autoridades.

invictus
Latim, que significa: invencível,bravo, inconquistável, indomável, indócil, indómito, inexpugnável, insubmisso, insuperável e rebelde.

 
Fonte: Cartas entre Amigos - sobre ganhar e perder - Gabriel Chalita e Fábio de Melo - Ed. Globo pg. 83

Assista também ao filme: Invictus (leia mais no link abaixo).

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-129694/

Nosso medo mais profundo, Nelson Mandela

Nelson Mandela painting by Crystal Zeller

O nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados.
O nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos para além dos limites.
É a nossa Luz, não a nossa Escuridão, que mais nos assusta.
Perguntamos a nós próprios, quem sou eu para ser brilhante, radiante, talentoso, fabuloso?
Na verdade, quem és tu para Não o seres?
Tu és um filho de Deus.
Os teus pequenos jogos não servem ao mundo.
Não há nada de brilhante em te diminuíres para que os outros não se sintam inseguros perto de ti.
Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que está em nós.
Não está apenas em alguns de nós, está em Todos.
E ao deixarmos a nossa luz brilhar, estamos inconscientemente a dar permissão aos outros para fazerem o mesmo.
Ao libertarmo-nos do nosso medo, a nossa presença automaticamente liberta os outros.
Adaptação de Nelson Mandela
(do texto de Marianna Williamson, em A Return to Love)

Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 - Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Paz, Roberto Crema



"As pessoas pensam que o oposto da Paz é a guerra, o conflito. Não é. 
O oposto da Paz é estagnação. 
A Paz é o bom combate.
Se eu quero a Paz que precise iniciar no interior de mim mesmo, se irradiar para sociedade, para o meio ambiente, eu preciso me tornar um ativista. Mas a questão é: quais armas?"

Roberto Crema

Antropólogo e psicólogo do Colégio Internacional de Terapeutas, Roberto Crema é Reitor da Unipaz - Universidade Internacional da Paz.  Na Universidade Holística Internacional de Brasília, implementou o curso de formação holística de base, além de orientar o curso de Psicologia Transpessoal.  Pioneiro da transdisciplinaridade, Roberto viaja pelo Brasil e pelo mundo dando cursos e proferindo palestras sobre a importância da abordagem holística.  É autor de diversos livros, tais como “Introdução à Visão Holística”, “Visão Holística em Psicologia e Educação”, e “Saúde e Plenitude: um Caminho para o Ser”.  Para mais informações, visite www.unipaz.org.br.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Amor, Professor Hermógenes



"A verdadeira liberdade é estar na unidade. 
Eu preciso deixar de me sentir diferente dos outros. 
Cultivar o amor.
O amor reaproxima, vence a distância e a ignorância."

Professor Hermógenes

Filósofo, poeta, escritor e terapeuta, José Hermógenes de Andrade Filho, mais conhecido como Professor Hermógenes, é o mais respeitado professor e divulgador brasileiro de Hatha Yoga. É Doutor em Yogaterapia, título concedido pelo World Development Parliament, da Índia. Após superar sérios problemas de saúde com o auxílio do Yoga, na década de 60, o Professor escreveu o livro "Autoperfeição com Hatha Yoga", ainda hoje seu maior sucesso editorial. A esse livro seguiram-se outros 30, além da tradução de 6 volumes de cunho filosófico e espiritualista.  Para mais informações, visite www.profhermogenes.com.br.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Respeito, Nitiren Daishonin



“No passado, O Bodhisattva Sem-Desprezo ensinou que todas as pessoas têm a Natureza de Buda dentro de si e que abraçando o Sutra de Lótus todos podem alcançar o estado de Buda. Acreditando que desprezar uma pessoa é desprezar o próprio Buda, ele curvava-se diante de qualquer pessoa com profunda reverência. Sentiu que mesmo os que não acreditavam no Sutra de Lótus poderiam vir a crer neste, e assim adorou-os pelo seu inerente estado de Buda. Portanto, as pessoas que abraçam o Sutra de Lótus devem respeitar-se entre si muito mais, sejam Monges ou Leigos”. 

Nitiren Daishonin

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

domingo, 1 de dezembro de 2013

Girassóis, Thiago de Mello




"Fica decretado que a partir deste instante, haverá girassóis
em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra e que as janelas devem permanecer o dia inteiro abertas para o verde onde cresce a esperança."

Thiago de Mello

Fonte: Os Estatutos do Homem, Artigo 3 - Thiago de Mello

Amadeu Thiago de Mello (Barreirinha, 30 de março de 1926) é um poeta brasileiro.
Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional.
Tem obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Preso durante a ditadura (1964-1985), exilou-se no Chile, encontrando em Pablo Neruda um amigo e colaborador. Um traduziu a obra do outro e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo.
No exílio, morou na Argentina, Chile, Portugal, França, Alemanha. Com o fim do regime militar, voltou à sua cidade natal, Barreirinha, onde vive até hoje.
Seu poema mais conhecido é Os Estatutos do Homem, onde o poeta chama a atenção do leitor para os valores simples da natureza humana. Seu livro Poesia Comprometida com a Minha e a Tua Vida rendeu-lhe, em 1975, ainda durante o regime militar, prêmio concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte e tornou-o conhecido internacionalmente como um intelectual engajado na luta pelos Direitos Humanos.

Em homenagem aos seus 80 anos, completados em 2006, foi lançado, pela Karmim, o CD comemorativo A Criação do Mundo, contendo poemas que o autor produziu nos últimos 55 anos, declamados por ele próprio e musicados por seu irmão, Gaudêncio Thiago de Mello, O rei do futebol.


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