quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Solidariedade, Charlie Chaplin

Estes meninos não foram notícia de jornal.

Foram apenas Tomados por um sentimento que anda meio fora de moda ...
SOLIDARIEDADE.



Que o dia de hoje tenha bastante calor humano.
E que uma iniciativa de ajudar esteja sempre presente em nossas vidas!
 
BOM MESMO É IR À LUTA COM DETERMINAÇÃO,
Abraçar a VIDA E VIVER COM PAIXÃO,
PERDER COM CLASSE E VIVER COM OUSADIA,
POIS O TRIUNFO PERTENCE A QUEM SE ATREVE,
E A VIDA É MUITO BELA PARA SER INSIGNIFICANTE.

(Charlie Chaplin) 
 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Transformar em Ação = Transformação‏



A vida é muito simples de viver.
Temos experiências sobre como tudo se transforma em nosso viver diário. Observamos comportamentos todos os dias, somos devoradores de comportamentos. Nos observamos a nós mesmos, observamos as pessoas no trabalho, os pedestres esperando o sinal fechar para os carros e abrir para eles atravessarem a pista, a reação dos motoristas quando percebem o pedestre apertando o botão do semáforo, como somos tratados no msn, no telefone e até no interfone do prédio donde residimos ou na campainha que tocam à porta da casa.
Muito embora a maioria não perceba seus comportamentos, também não se permitem ser o elemento observador, simplesmente vivem mecanicamente suas vidas sem nunca experimentarem qualquer transformação. Transformar dá muito trabalho.
Transformar a si mesmo ou o meio à sua volta são ações que requerem interesse e inteligência emocional constantes. Quem não tem capacidade de observar-se, não conseguirá notar diferença no meio ambiente em que vive e tampouco de aprimorar-se numa evolução constante pelo transformar em ação necessário. As pessoas que não se transformam são iguais a vida toda, vivem um replay constante de eventos sem perceber que estão andando em círculos, o que é um grande desperdício de oportunidades.
A oportunidade é um ser estranho, cabeluda na testa e careca na nuca, se torna possível de ser agarrada quando surge e impossível de ser pega quando se vai. A oportunidade está onde recusamos comparecer, ela chega sorrateira e sai ligeira, sempre acontece algo oportuno às pessoas que ousam observar. A oportunidade anda escoltada dos dois lados, a realização e o arrependimento, que serão solicitados quase de imediato depois que a oportunidade se manifesta. Se a oportunidade for agarrada pelos cabelos, com ela estará a realização, mas se a oportunidade passar e a pessoa lutar para agarrá-la pela nuca, então experimentará a companhia do arrependimento. Mesmo se acontecer este segundo, existem pessoas que não se transformam, não se preparam para uma possível e nova chance se a oportunidade lhe surgir novamente. Ficam numa espécie de sonolência, hibernação de comportamento, acomodadas em suas zonas de conforto.
A zona de conforto é como um ninho donde algumas pessoas se acomodam. Quanto mais houver acomodação nesse lugar também conhecido como armadilha ou auto-sabotagem, menores as chances de se conseguir pegar as oportunidades pelos cabelos da testa.
O ninho é como um buraco negro espacial, que suga tudo à sua volta para dentro dele e lá organiza segundo suas necessidades. Dentro dele não há organização lógica nem adequada para um melhor aproveitamento, tudo fica amontoado, apesar de parecerem estar nos seus devidos lugares. Tudo o que leva a pessoa a se sentir protegida e amparada está dentro da zona de conforto. O primeiro sinal de que a zona de conforto está se tornando um ninho para alguém chama-se sedentarismo. Este está acompanhado de mãos dadas ao conformismo.
No capítulo 6 de “O código da Inteligência” de Augusto Cury, o autor começa a ensinar como podemos lidar com armadilhas a que todo o ser humano está sujeito – armadilhas que os próprios seres humanos criam para si. Ninguém está livre delas, mas é fundamental ter a lucidez necessária para reconhecê-las e humildade para assumi-las; é a única maneira de superá-las. Essas armadilhas impedem o desenvolvimento da excelência psíquica, afetiva, social e profissional.
Cury identifica e apresenta quatro armadilhas, e neste capítulo se concentra em uma delas: o conformismo. Segundo o autor, o conformismo é definido como “a arte de se acomodar, não reagir e aceitar passivamente as dificuldades psíquicas, os eventos sociais e as barreiras físicas.” O conformista amordaça o EU, impedindo-o de lutar pelos seus ideais, de investir em seus projetos, de transformar a sua história. Não assume sua responsabilidade como agente transformador do mundo, pelo menos do seu mundo. É a pessoa desprovida de atitudes, acomodada à mercê dos eventos externos, que só se movimentam quando atingidas pelo externo e não por vontade própria.
O conformista acredita que todas as coisas são obras do destino.
Eu mesmo estou transformando minha zona de conforto em zona de confronto. Assim como há o conformista que não toma rédeas de seu presente para determinar o seu futuro, existe o conformista que não se desprende de seu passado e prejudica no presente a transformação do seu futuro. Eu estou/estava nessa situação. De tanto viver e sofrer pelo passado que já passou, acostumei a me condoer no presente e não esperar o melhor para o meu futuro. Mas o que mais me faz ficar apaixonado por mim é a capacidade que desenvolvo em superar minhas adversidades a tempo de não sucumbir-me em novos colapsos de arrependimento. Travar lutas contra o conformismo pede atitude, confiança em si mesmo e planejamento. O conformista não planeja, não acredita e não persegue uma estrela, simplesmente vive sem saber que rumo dar às suas vontades.
A transformação está para o observador como o peixe está para a água. Essas pessoas que não se importam com as oportunidades que vêm ou que vão são pessoas passarinheiras, como árvores-dormitório de passarinhos, estão sempre cheias e povoadas, mas nenhuma espécie faz ninho em seus galhos e nenhuma nova vida nasce entre suas folhas, mas continua lá, frondosa e cheia de passarinhos. Mas o processo de transformação é exigente, porque chama à atenção somente a maneira de como será tomada a atitude pessoal diante da adversidade.
Os conformistas são os reis das desculpas, segundo Augusto Cury, sempre têm justificativas para não atuar, não treinar, não decidir, não tomar para si a responsabilidade da escolha. Raramente duvidam daquilo que os controla e proclamam: “Não concordo comigo mesmo! Não aceito este destino”. Claro que há fatalidades que não dependem de nós e sobre as quais não temos controle. Devemos aceitá-las com humildade e serenidade, mas no que depender de nós, jamais deveríamos nos isentar de agir.
Que tipo de desculpas você costuma dar diante das oportunidades que surgem em sua vida? Quantas vezes uma oportunidade lhe escapou por uma indisposição? Um encontro importante foi desmarcado por simples desânimo ou por não se achar preparado?
Ninguém pode asfixiar, anular e amordaçar mais um ser humano do que ele mesmo. (Augusto Cury)

A vida é efêmera, é volátil, mas pode ser bem aproveitada com atitudes nas decisões, nas transformações constantes.  

Texto de: Rodrigo Caldeira)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mudança não. Transformação!


 


Quando as pessoas falam sobre "mudança", eu imagino alguém que se muda para uma nova casa, mas leva os mesmos móveis e objetos, alguns antigos, quebrados, que não são jogados fora porque essa pessoa não sentiu a necessidade de se desfazer das coisas velhas.


A casa é nova, mas o conteúdo é o mesmo.
Isso se repete com as pessoas: para cumprirem suas promessas de mudança forçam-se a assumir uma postura diferente, mas não agüentam sustentá-la por muito tempo, pois elas não são assim de verdade. A sensação é a mesma que morar numa residência nova e desconhecida: estranheza e constrangimento. Ou acostumam-se, ou vivem infelizes e escondem o descontentamento.
Na infância, eu ouvia os adultos falarem que as modificações da vida se davam pelas mudanças aplicadas. Cheguei até a escrever mensagem a respeito de mudança, mas na verdade eu sentia que não era bem assim. E de fato não é. Ninguém pode tentar ser o que não é, e alcançar sucesso nessa tarefa!
Por isso eu não acredito mais em mudanças. Mudanças não existem. Transformações sim.
Nada muda. Tudo se transforma, se renova!
As pessoas crescem, amadurecem, adqüirem perspectiva e novos valores. Isso é chamado de transformação.
Crescem por aprenderem com as experiências pessoais que vivem no dia-a-dia. São moldadas pelos desafios, obstáculos e provações que enfrentam em suas vidas. Evoluem.
Não existe transformação anunciada. Ela simplesmente acontece para todos que se permitem progredir.
Podemos citar pessoas que já foram muito diferentes do que hoje são, e como isso nos faz ficar admirados, não é mesmo? Elas não se gabam de suas conquistas porque se permitiram transformar. Elas se tornaram assim, melhores; está na essência delas.
Sabendo disso, busquemos continuamente uma transformação verdadeira em todas as áreas de nossa vida. Precisamos disso para vivermos bem.

Autora: Jacqueline Collodo Gomes


 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

JASMIM, O PODER DE TRANSCENDER O AMOR‏

Jasminum offiicinalis e Jasminum grandiflorum

O óleo de Jasmim, mais do que qualquer outro, nos demonstra a união dos opostos aparentes.
Conhecido a milhares de anos como um forte afrodisíaco, o Jasmim nos ajuda n o desenvolvimento espiritual.
Quando Scott Cunningham escreve “usado com visão apropriada poderá nos levar ao mais alto conhecimento espiritual”, chega a afirmar que o pensamento ou a intenção de quem usa um óleo é determinante para o desenvolvimento das energias espirituais.
Classifica o óleo de Jasmim como um óleo Yin, enquanto que Robert Tisserand o considera Yang – uma outra prova da natureza aparentemente paradoxal do Jasmim.
O Jasmim traz em si uma força e um dinamismo impetuoso que nós o associamos à energia Yang e a sutil doçura do Yin.
E especialmente, se contemplarmos a planta viva, teremos certeza. As flores delicadas e quase etéreas abrem-se sobre uma planta de grande força e vigor.
As flores branco nata dão um óleo de coloração marrom escuro e com aroma muito profundo sem dúvida uma forte nota de observação.
O Jasmim, é uma das poucas plantas que está sob a proteção de duas divindades, uma masculina outra feminina.
Isto pode fornecer uma indicação para a sua mais importante aplicação na aromaterapia sutil, a espiritualização da sensualidade. O Jasmim nos ajuda a entender que não existe divisão entre o amor físico e o divino.
O óleo de Rosa e o de Néroli tem um outro tom para darem a mesma mensagem – e é interessante ver como todos os três vem associados também na aromaterapia convencional – mas dos três, a mensagem que envia o Jasmim é mais direta.
O define bem as palavras de Marcel Lavabre “tem o poder de transcender o amor físico”.
Afirmam que o Jasmim pode desenvolver o senso artístico. Para alguns, isto pode estar ligado com a própria criatividade, para outros com uma resposta maior à beleza visual, à música.
Tem em comum com a Rosa o fato de ser um aroma privilegiado dos anjos. Se sentir o aroma do óleo de Jasmim quando ninguém esta por perto, tenha a certeza que um anjo está a seu lado. Ao contrário, se quiser atrair perto de si uma presença angelical, use uma gota de óleo de Jasmim com uma visualização ou afirmação apropriada.

Atenção: Evitar durante a gravidez.

http://universonatural.wordpress.com/2010/07/27/jasmim-o-poder-de-transcender-o-amor/ 
 

domingo, 26 de setembro de 2010

Mensagem de Mahatma Gandhi



"A Paz no mundo começa dentro de mim,
quando me aceito de corpo e alma e reconheço os meus defeitos com paciência e calma.
E, em vez de me fragmentar em mil pedaços,
eu me coloco inteira no que penso, sinto e faço... passageira no tempo e nos espaço.
Sem nada para levar que possa me prender.
Sem medo de errar e com muita vontade de aprender.
A Paz no mundo começa entre nós,
quando eu aceito seu modo de ser...
sem me opor ou resistir e reconheço tuas virtudes sem te invejar...ou me retrair.
Eu faço das nossas diferenças a base de nossa convivência.
E em lugar de te dividir em mil personagens, consigo ver-te inteiro...despido...real.Sem nenhuma maquiagem.
Companheiro da mesma viagem, no processo de aprendizagem do que é ser gente!
A Paz no mundo começa, quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam.
Quando se reprime a vergonha e se expressa ternura.
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura.
Quando se combate a normalidade que virou loucura.
E se estimula o desejo de melhorar a humanidade... de construir uma outra sociedade com base numa outra relação, em que amar é regra e não mais exceção.
Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora...
Lembraria de erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
além do pão, o trabalho,
além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesma, a resposta e a força para encontrar uma saída."

sábado, 25 de setembro de 2010

O Cavalo Cego




Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá. De longe, parecem cavalos como os outros, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo – um cavalo mais jovem. Isso já é de se admirar.Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo. E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo. E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios.
Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. 


Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá. Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.

 
Viva de maneira simples, ame generosamente, cuide com devoção, fale com bondade… E confie, deixando o resto por conta de Deus.


Colaboração de Marcia Ricca. 
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu Maior - entrevista com Professor Hermógenes




Documentário sobre auto-conhecimento e busca da felicidade.

Lançamento previsto para o segundo semestre de 2010.


O documentário em produção quer trazer uma visão geral sobre um tema milenar: a busca do ser humano pela felicidade. E queremos que essa visão venha a partir da experiência de pessoas, entrevistados, que no seu caminho individual, vivenciaram profundamente essa busca. Pessoas que também compartilham extensivamente suas experiências através de expressões particulares. Alguns são lideres espirituais, outros artistas e pensadores, e também profissionais tradicionais como um médico ou um palhaço.

Alguns podem dizer que essa busca é na verdade pela paz, pelo bem-estar ou pelo amor incondicional, pois tudo faz parte dessa grande busca. Outros podem dizer que é pelo dinheiro, por uma alma gêmea ou pelo paraíso, mas o importante aqui é trazer o que está por trás de cada busca, o que é comum em cada jornada apesar de objetivos aparentemente diferentes.

A pergunta “quem sou eu?” é universal e sempre presente no caminho de cada um que se percebeu como um indivíduo, como diferente de um outro. Esta pergunta nos traz as diversas facetas do “eu”, suas diversas camadas. Mais do que tudo esta pergunta é respondida através da experiência, de cada um.

Através do que consideramos a cada momento como "meu", posso perceber até onde chega a experiência do “eu”. Podemos falar do meu corpo, dos meus pensamentos e idéias, minhas emoções, da minha casa, meu carro, minha família, minha namorada, meus filhos, minha empresa, meu país e até mesmo meu planeta. Enfim, a experiência de quem sou eu, pode ir de uma célula até o universo inteiro. Pode até mesmo se dissolver no vazio.

Aqui entra o que chamamos de Eu Maior. O Eu Maior é onde cada eu individual se encontra, onde as diferenças são vistas como uma parte de um todo, que inclui e acolhe. Talvez o Eu Maior seja aquele que simplesmente observa tudo isso, assistindo seu próprio filme.

Existe aqui a possibilidade de desmitificar o que chamamos de “espiritualidade”, já que esta busca pode ser chamada de existencial, espiritual ou simplesmente vista como uma jornada pessoal através de uma personalidade única.

O Eu Maior dentro de cada um e o Eu Maior incluindo cada um. Que possamos nos encontrar por aqui mais e mais vezes.

http://www.eumaior.com.br/

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A LIÇÃO DE UM GRANDE GURU‏



Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho.
Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:
Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.
Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.
Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?
Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.
Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?
Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.
Última pergunta: O que é exatamente sucesso?
Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.
Belas e sábias respostas.
Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn.
Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES.
Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo, pois se trata de um livro da Bíblia. 


Texto de Max Gheringer

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NO PRIMEIRO DIA DA PRIMAVERA...

KLIMT, GUSTAV - Macieira


NO PRIMEIRO DIA DA PRIMAVERA VOU FALAR DA FLOR DE LÓTUS.. 

ELA COBRE AS PLANÍCIES ALAGADAS DO ORIENTE... E É VENERADA EM TODO O MUNDO POR MILHÕES DE PESSOAS, QUE A CONSIDERAM O SÍMBOLO MÁXIMO DA PUREZA ESPIRITUAL. 


A FLOR DA RESILIÊNCIA... DA RESISTÊNCIA...
PORQUE ELA NASCE DO LODO..
SUA SEMENTE É DEPOSITADA NA LAMA, OCULTA NA ÁGUA TURVA.
AO SENTIR QUE HÁ A LUZ ELA COMEÇA A NASCER, CRESCER, COM SEU POTENCIAL ÚNICO E RARA BELEZA...
O MUNDO PODE SER COMPARADO AO LODO, CONFUSO, SUJO..
PORÉM FÉRTIL, NOS DANDO CONDIÇÕES PARA A EVOLUÇÃO
NÓS PODEMOS SER EQUIPARADOS À FLOR DE LÓTUS, E ASSIM COMO ELAS, PRECISAMOS DE RÁPIDAS ADAPTAÇÕES ÀS NOVAS CONDIÇÕES. PRECISAMOS SER ... RESISTENTES..
ELA SE FECHA AO ANOITECER, SUBMERGE PARA A ESCURIDÃO DO LODO E SE ERGUE NO DIA SEGUINTE PARA A SUPERFÍCIE DAS ÁGUAS, IMACULADA, EM SEU ESTADO ORIGINAL.
EM TODAS AS MUDANÇAS NO CICLO DA VIDA TEMOS QUE ABANDONAR ATITUDES ANTERIORES, ENFRENTAR NOVAS EXIGÊNCIAS E EXPLORAR AS OPORTUNIDADES QUE NA VIDA SE FAZEM PRESENTES DIANTE DE NÓS REFLITA SOBRE ISSO
VOCÊ AINDA TEM TEMPO PARA FAZER O SEU CAMINHO...
RECEBA TODOS OS DIAS, QUANDO VOCÊ ACORDAR, O MAIS BELO DE TODOS OS PRESENTES: A DÁDIVA DA VIDA
E, COMO A FLOR DE LÓTUS QUE SE ABRE TODAS AS MANHÃS, ABRA-SE PARA A VIDA DA MELHOR FORMA..
EXPLORE O SEU POTENCIAL ÚNICO
FAÇA VALER A PENA...
E "TOME CUIDADO COM AS PALAVRAS QUE USA,
QUE SEJAM BEM POUCAS E DOCES,
POIS NUNCA SE SABE QUAL DELAS
UM DIA TERÁ DE ENGOLIR."


Texto de Cristina Guardia e Tatiana Bontempo

FELIZ PRIMAVERA DENTRO DE VOCÊ!

sábado, 11 de setembro de 2010

AUTO ESTIMA




"Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua-a.
Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é a sua criação mais valiosa.
Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro, para bem dentro de você e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si.
O mundo agradecerá o seu trabalho."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SEGREDO ORIENTAL



Um ocidental em visita à China ficou surpreso de ver a quantidade de velhos saudáveis e, curioso a respeito da milenar medicina chinesa, indagou de um experiente médico qual o segredo para se viver mais e melhor.



Ouviu do mesmo a sábia resposta:


-É muito simples. É só:



"Comer a metade.


Andar o dobro.


E rir o triplo."
 
 
Colaboração de Ligia Quadros.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A CASA DOS MIL ESPELHOS



Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia.






Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou:



- Que lugar maravilhoso!


Voltarei sempre, um montão de vezes. Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele.



Quando saiu, ele pensou:




- Que lugar horrível, nunca mais volto aqui.





Todos os rostos no mundo são espelhos.
Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?


(Folclore japonês)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Como receber ofensas?



Como receber ofensas? Será que temos a sabedoria de um Samurai?


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que adorava   ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo, aumentando sua fama de vencedor.
Todos os estudantes manifestaram-se contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendeu inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho mestre permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade ?Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente ? - perguntou o velho samurai.
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
 - O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre.


Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

“A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas só podem lhe tirar a calma, se você permitir.”
 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

OUSAR PARA MUDAR



Um filósofo passeava por um bosque com o seu discípulo. O tema da conversa, naquela tarde, era sobre os encontros com que deparamos na nossa vida. Ensinava o filósofo que um encontro é sempre uma surpresa que nos mostra o novo, e o encanto das coisas que não conhecemos; dos caminhos que podemos descobrir.

Um encontro é sempre uma oportunidade para aprender, para crescer e para ensinar.

Num determinado momento, passavam em frente de um portal de aparência miserável, que contrastava com uma propriedade bem situada num parque de rara beleza. 

"Olha este lugar, comentou o discípulo: é mesmo como o mestre diz: muita gente está no paraíso, sem se dar conta disso. Num belo sítio como este, vive-se miseravelmente."

Mas o mestre explicou: "não podemos julgar à primeira vista: precisamos verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas que o fazem mover".

Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e três filhos, com as roupas sujas e rotas.

"Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui perto", - disse o mestre ao pai da família. "Como é que vocês conseguem viver?"

'meu amigo, respondeu o homem, - nós temos uma vaquinha, que nos dá uns litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é necessário na cidade vizinha. Com uma outra parte fazemos queijo e manteiga para comermos. E assim vamos vivendo e Deus é servido."

O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a sua viagem. Um pouco mais adiante, passaram ao lado de um poço. Diz o filósofo ao aluno:

"Vai procurar a vaca daquele senhor e jogue-a no poço."

"Como assim, se ele só tem aquela vaca para a sua sobrevivência?"

Mas o filósofo não deu resposta e o aluno lá foi procurar a vaca e jogou-a no poço.

O discípulo nunca mais esqueceu aquela cena. Passados muitos anos, quando já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar, confessar àquela família o que tinha feito, pedir-lhe perdão e ajudá-la financeiramente.

Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela quinta, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquele humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver. Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.

"Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?"

"Continua aqui, são eles os donos da quinta", foi a resposta.

Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por saber como é que ele tinha conseguido melhorar a quinta e mudar tudo.

"Bem, disse ele - nós tínhamos uma vaca com que nos sustentávamos. Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então para manter a família, tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levavam tempo para crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que replantar as plantas e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil; mas, quando a ceifa chegou, eu já estava vendendo legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha aqui.

Foi um sorte danada aquela vaca ter morrido!

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