Daniel Gerhartz Painting
Como eu te amo? Deixa-me dizer.
Eu te amo em toda dimensão
Que minha alma vê, e além da visão,
Pra lá dos confins da Graça e do Ser.
Eu te amo com o mais quieto querer
Diário, ao sol e na escuridão.
Te amo livre, como amo a Razão;
Te amo com pureza, sem Dever.
Te amo com a paixão já sem lugar,
Com a fé que em criança soube ter.
Te amo com o amor que pude dar
Aos meus santos, -- te amo com prazer
E dor, toda a vida! – se Deus deixar,
Eu te amarei mais depois de morrer.
Elizabeth Barrett Browning
Tradução Jorge Pontual
In: Sonetos portugueses nº 43, Elizabeth Barrett Browning
How Do I Love Thee? (Sonnet 43)
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of being and ideal grace.
I love thee to the level of every day’s
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for right.
I love thee purely, as they turn from praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood’s faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints. I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life; and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
Elizabeth Barrett Browning, 1806 - 1861
Nenhum comentário:
Postar um comentário