"Mude a sua mente e mudará o mundo. A forma como nossa mente funciona irá colorir todo o nosso mundo. O mundo que vivenciamos."
Matthieu Ricard
Monge Budista francês
Foi avaliado por um grupo de cientistas como o homem mais feliz do mundo porque descobriram que o cérebro dele produz um nível de ondas gama muito elevado.
Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações nem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou: - Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem? - O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento - disse o chefe da família. - Ela nos dá o leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos. O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo: - Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo. O discípulo não acreditou. - Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem! O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem: - Vá lá e empurre a vaca no precipício. Indignado porém resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo. Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá há alguns anos. - Claro que sei. Você está olhando para ela! - disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira. Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse: - Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo? O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu: - Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes... Autoria desconhecida
"A vida precisa do vazio: a lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta. A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida. Um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito. E as pessoas, para serem belas e amadas, precisam ter um vazio dentro delas. A maioria acha o contrário; pensa que o bom é ser cheio. Essas são as pessoas que se acham cheias de verdades e sabedoria e falam sem parar. São umas chatas quando não são autoritárias. Bonitas são as pessoas que falam pouco e sabem escutar. A essas pessoas é fácil amar. Elas estão cheias de vazio. E é no vazio da distância que vive a saudade..." Rubens Alves
In: Livro: Viva o povo brasileiro, João Ubaldo Ribeiro
*Gil Mário mantém seu atelier na cidade de Feira de Santana, onde exerceu a função de Professor Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e dirigiu o Museu Regional de Arte de Feira de Santana. Além da Especialização em Artes Visuais: Cultura e Criação constam do seu currículo 106 exposições coletivas e 26 individuais nos principais centros culturais do país. São 40 anos de atividade artística comemorados em 2014, com exposição individual na Galeria de Arte Jenner Augusto, em Aracaju, Sergipe.
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo: amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma. Te amo como a planta que não floresce e leva dentro de si, oculta a luz daquelas flores, e graças a teu amor vive escuro em meu corpo o apertado aroma que ascendeu da terra. Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira, senão assim deste modo em que não sou nem és tão perto que tua mão sobre meu peito é minha tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho. Pablo Neruda In:Soneto XVII, Livro: Cem Sonetos de Amor, Pablo Neruda, L&PM Pocket página 23.
O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água… e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão, e o rio segue em frente. O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento… Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar. Osho
"Nós não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar."
Oliver Wendell Holmes
Oliver Wendell Holmes (29 de agosto de 1809 - 8 de outubro de 1894) foi um médico americano, professor, palestrante e autor. Considerado por seus como um dos melhores escritores do século 19, ele é considerado um membro do Poets Fireside.
"Penso que a natureza sonha. Montanhas, florestas, mares, rios, lagos, nuvens, cachoeiras, animais, flores - todos sonham um mesmo sonho. Sonham em que um dia chegará o dia em que os seres humanos desaparecerão da face da terra. Pois os dinossauros não desapareceram? Quando isso acontecer, será a felicidade! A natureza estará, finalmente, livre dos demônios que a destroem. A natureza, então, tranquilamente, sem pressa, se curará das feridas que nós lhe causamos." Rubem Alves In: Quarto de Badulaques
Gordon Matthew Thomas Sumner, mais conhecido pelo seu nome artístico, Sting, é um músico, cantor e ator inglês. Antes de sua carreira solo foi o principal compositor, cantor e baixista da banda de rock The Police. Também defensor da causa ecológica.
"Quando
entramos em contato com outra pessoa, nossos pensamentos e ações devem
expressar nossa mente de compaixão, mesmo se a pessoa diz e faz coisas difíceis
de aceitar. Nós praticamos dessa forma até que vemos claramente que nosso amor
não é dependente da outra pessoa ser amável."
"Agora nada farei senão escutar... Eu ouço todos os sons juntos, misturados, fundidos ou seguidos. Sons da cidade, sons do dia e da noite." Walt Whitman