Sunrise by the ocean, Vladimir Kush
Faz escuro mas eu canto,
porque a manhã vai chegar.
Vem ver comigo, companheiro,
a cor do mundo mudar.
Vale a pena não dormir para esperar
a cor do mundo mudar.
Já é madrugada,
vem o sol, quero alegria,
que é para esquecer o que eu sofria.
Quem sofre fica acordado
defendendo o coração.
Vamos juntos, multidão,
trabalhar pela alegria,
amanhã é um novo dia.
Thiago de Mello, In 'Faz escuro mas eu canto', 1966
O poema acima foi extraído do livro "Faz escuro mas eu canto", Bertrand Brasil - 1999, Rio de Janeiro, pág. 60.
Amadeu Thiago de Mello (Barreirinha - AM, 30 de março de 1926) é um poeta brasileiro.
Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no pais, reconhecido como um ícone da literatura regional.
Tem obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Preso durante a ditadura (1964-1985), exilou-se no Chile, encontrando em Pablo Neruda um amigo e colaborador. Um traduziu a obra do outro e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo.
Publicou mais de 50 livros entre os quais: Silêncio e Palavra, Narciso Cego, Estatuto do Homem, Faz Escuro Mas Eu Canto, Num Campo de Margaridas e outros.
Os Estatutos do Homem e Poemas Inéditos, 1992
Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no pais, reconhecido como um ícone da literatura regional.
Tem obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Preso durante a ditadura (1964-1985), exilou-se no Chile, encontrando em Pablo Neruda um amigo e colaborador. Um traduziu a obra do outro e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo.
Publicou mais de 50 livros entre os quais: Silêncio e Palavra, Narciso Cego, Estatuto do Homem, Faz Escuro Mas Eu Canto, Num Campo de Margaridas e outros.
Poemas:
Silêncio e Palavra, 1951
Narciso Cego, 1952
A Lenda da Rosa, 1956
Vento Geral, 1960 (reunião dos livros anteriores e mais dois inéditos: Tenebrosa Acqua e Ponderações que faz o defunto aos que lhe fazem o velório)
Faz Escuro, mas eu Canto, 1965
A Canção do Amor Armado, 1966
Poesia comprometida com a minha e a tua vida, 1975
Os Estatutos do Homem, 1977 (com desenhos de Aldemir Martins)
Horóscopo para os que estão Vivos, 1984
Mormaço na Floresta, 1984
Vento Geral – Poesia 1951-1981, 1981
Num Campo de Margaridas, 1986
De uma Vez por Todas, 1996
Silêncio e Palavra, 1951
Narciso Cego, 1952
A Lenda da Rosa, 1956
Vento Geral, 1960 (reunião dos livros anteriores e mais dois inéditos: Tenebrosa Acqua e Ponderações que faz o defunto aos que lhe fazem o velório)
Faz Escuro, mas eu Canto, 1965
A Canção do Amor Armado, 1966
Poesia comprometida com a minha e a tua vida, 1975
Os Estatutos do Homem, 1977 (com desenhos de Aldemir Martins)
Horóscopo para os que estão Vivos, 1984
Mormaço na Floresta, 1984
Vento Geral – Poesia 1951-1981, 1981
Num Campo de Margaridas, 1986
De uma Vez por Todas, 1996
Prosa:
Notícia da Visitação que fiz no Verão de 1953 ao rio Amazonas e seus Barrancos, 1957
A Estrela da Manhã, 1968;
Arte e Ciência de Empinar Papagaio, 1983
Manaus, Amor e Memória, 1984
Amazonas, Pátria da Água, 1991 (edição de luxo, bilíngüe (português e inglês), com fotografias de Luiz Cláudio Marigo).
Amazônia — A Menina dos Olhos do Mundo, 1992
O Povo sabe o que Diz, 1993
Borges na Luz de Borges, 1993.
Notícia da Visitação que fiz no Verão de 1953 ao rio Amazonas e seus Barrancos, 1957
A Estrela da Manhã, 1968;
Arte e Ciência de Empinar Papagaio, 1983
Manaus, Amor e Memória, 1984
Amazonas, Pátria da Água, 1991 (edição de luxo, bilíngüe (português e inglês), com fotografias de Luiz Cláudio Marigo).
Amazônia — A Menina dos Olhos do Mundo, 1992
O Povo sabe o que Diz, 1993
Borges na Luz de Borges, 1993.
Discos:
Poesias de Thiago de Mello, 1963
Die Statuten des Menschen. Cantata para orquestra e coro. Música de Peter Jansens, 1976
Thiago de Mello, Palabra de esta América. Casa de las Américas. La Habana, 1985
Mormaço na Floresta. Locução do autor, 1986
Poesias de Thiago de Mello, 1963
Die Statuten des Menschen. Cantata para orquestra e coro. Música de Peter Jansens, 1976
Thiago de Mello, Palabra de esta América. Casa de las Américas. La Habana, 1985
Mormaço na Floresta. Locução do autor, 1986
Os Estatutos do Homem e Poemas Inéditos, 1992
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